Podemos começar assim "Não há nada nessa vida que não possa ser redigido". Premissa interessante, não acham? Nas definições problemáticas que caminham de mãos dadas com a limitação do "ser", sou um jovem escritor iniciado no gênero prosista que vem pouco a pouco se aventurando em produções mais narrativas. No começo de tudo, não imaginava a escrita ocupando um papel tão importante na minha vida como ocupa agora. Antes que eu pudesse me dar conta, fui fisgado pelo potencial libertador que encontrei no ato de transformar todo o caos da minha mente em estruturas tangíveis e de fácil acesso. Desde então, estive criando pontes de conexão mútua entre minha inspiração e o imenso. Com a escrita, vou mergulhando cada vez mais fundo nas múltiplas facetas que compõe minha própria consciência, trilhando cada pedaço dessa jornada intransigente e vasta, onde conheço uma infinitude de universos e desventuras cuja existência nunca estivera em cheque. Ultimamente, ando fascinado pela magia contida na escrita dos grandes contistas, Asimov, H.G. Wells, Lovecraft e vários outros. Eis uma missão um tanto pretensiosa: diminuir pouco a pouco o abismo colossal ainda existente entre nossos potenciais expressivos.