Quando escrevi cada poesia, depositei ali o meu mais sincero sentimento,
As emoções, as dores, as lágrimas, as alegrias e os sorrisos.
Fiz de cada linha no papel meu mais sincero diário,
E assim cada verso escrito era como gotas do meu próprio sangue.
Não existia nada além da verdade em meu simples ser existente.
Parafraseei o sofrimento.
Ilustrei a dor.
Redigi a alma.
Registrei o coração.
Aos nãos vividos, dei parágrafos.
Aos tombos, dei frases.
É, bem sei, que a grande maioria jamais conseguiria ler meus sinais, então a eles, dei vida em forma de poesia, sonetos, poemas...
Minha meta era não ser esquecida, mesmo depois da tão dolorosa ou sonhada partida.
O fim a todos chegará, restará apenas o legado.
E por isso, justamente por isso, que escrevo, declamo, recito, vivo e revivo.
Minha vida deixarei em meus versos, meus registros. minha essência mais pura. Para que ao abrir os livros empoeirados, sintam a intensa pessoa que fui e a força que carreguei mesmo quando tudo já parecia o fim.