Fazia Engenharia.
Como ela não me queria,
Eu a deixei.
Sou técnico em Ciência da Computação,
Como o computador
Não tem amor,
Eu o deixei.
Fui professor,
E como tal procurava
Transmitir algo de humano,
Mesmo através da linguagem
Metálica da informática.
Hoje, sou apenas público servidor,
Por isso todos me vêem
Com essa cara de horror!
Não sou poeta
Pois faço verso pelo inverso.
Não sei se transmito,
Mas sei que me imito
Até mesmo o meu pensar.
E aí vai...
DE ONDE SOU?
Não, não sou de ferro,
Não venho de Itabira.
Venho da “Morada dos Pássaros”
Eu sou de Guarabira!
PRA ONDE VOU?
Desta nau
Sou apenas passageiro,
Não tenho paradeiro!
Meu porto certo
Será o derradeiro!
Viajo pelas estrelas
Rumo ao infinito!
Tenho dito!