Regilda Pereira Simões da Silva, conhecida como Regilda Simões, poetiza, contista, nasceu em 07.07.1928, na Cidade de Quipapá-PE. Morou nas cidades de Sertânia, Pesqueira e Arcoverde. Em 10.10.1974, migrou para o Alto do Moura, Caruaru-PE, viuva com cinco filhos. No Alto do Moura, casou-se pela segunda vez. Com uma vida muito dificil, e por conta do sofrimento advindo das dificuldades de sobrevivência, começou a escrever sua própria história numa espécie de diário, onde, silenciosamente, desabafava. Uma sobrinha arrumando a casa, achou seus escritos e lendo ficou aterrorizada, pois nas narrativas, constava, inclusive, desejo suicida. Diante da descoberta, a autora, revoltada, destrui os registros. Passou um tempo afastada da literatura, e aos poucos, voltou a escrever, dessa vez, em estilo poético, até porque sua vida apresentara significativas melhoras, perpassando pelo novo casamento. Não parou mais de escrever, utiliza o braço do seu sofá como um birô, referência, aliás, para uma de suas poesias mais bonitas. Inspira-se em leituras de folhetos, cordeis e romances, considera-se autodidata, vez que não frequentou escola, pois seus avós não permitiam, sendo alfabetizada em casa por ela própria.