Sou essencialmente "metida". Alguém inventou de me dizer que eu escrevia direitinho, e eu acreditei. Bem, após vários anos rabiscando poemas em folhas de caderno e perdendo o que eu escrevia, ou começando contos e romances e desistindo na metade por falta de tempo (esse outro nome que damos à preguiça), descobri, como possibilidade literária, a internet, essa ferramenta maravilhosa que aproxima as pessoas, e resolvi expor o meu talento (ou falta de) para quem quisesse apreciá-lo. Afinal, escondida embaixo da cama, a pessoa não morre, mas também não está vivendo de verdade. E está sendo uma experiência bastante gratificante.