Meu nome é fruto de um pai religioso e uma mãe que o apoiava: religiosa também.
Sim. Maria, Mãe do Filho de Deus e Aparecida a Mãe do Filho, aqui no Brasil. A padroeira dessa terra em que " Deus é brasileiro".
Nasci, apareci, compareci, Cida, Ci. Para a família, PARI. Conforme crescia, o nome diminuía. Como se o peso dele fosse muito grande. Peso? Não! Responsabilidade. Com ele tinha que ser perfeita. Maria Aparecida não seria...
Espoleta, travessa, "guri de vestido", briguenta, todos os palavrões cabiam no meu dicionário. Querida por poucos e invisível para muitos...
Aparecida? Em nenhum jornal,anuário escolar, menção honrosa, nem beca no dia da graduação em Latim...
Dizem que "de poeta e de louco"...bom, foi assim que, de repente, resolvi experimentar. Escrever, atuar, monopolizar atenção: sei que estou na Net, na Basílica e na memória dos amigos baianos. Foram eles que me batizaram de CIDA...é tanta aparecida lá...como engolem metade das sílabas, cida foi só uma questão de assumir o que estava consolidado na prática.
Agora sim: cida - "que mata". Assumi CIDA e me joguei na estrada...em cruz ou esfarrapada...Descobri finalmente o poder e o significado.
PARI, parasita, a que não se move.
Paradoxo: Ou MATO OU MORRO. E, se não apareço, talvez,não seja esqueCIDA.