Sou aquela foto pendurada,
sou detalhes desimportantes.
Sou aquela casa que com o tempo
ficou velha.
Os cantos dos becos, os corpos
imóveis que entulham camas.
Sou as velhas doentes,
sou a febre, sou as almas
infames dos suicidas.
Sou humana, sou estranha.
Prazer, pode me chamar de Luana. ...