“Sim, queria ser o cara que quando pega a caneta e o papel começa a escrever coisas instáveis, mas não. Não sou o cara por trás dos embaralhados de palavras que descrevo nos meus textos e citações. Sou José Angelino. Um cara apaixonado por música sertaneja e que vive no interior de Goiás. Pode até parecer estranho um cara vim assim de tão distante do mundo real, cheio de tecnologias e malandragens. Sou um cara comum igual a todas as outras pessoas do mundo. Não estou dizendo que sou extraordinário, que nem Henry Ford ou Bil Gates. Sou só um cara que teve uma infância longe de livros, mas que apesar da distância dos livros consegue muitas vezes fazer textos extraordinários. Lembro-me bem quando escrevi meu primeiro texto. Era um texto da branca de neve e os 7 anões. Me recordo também, que fiz umas quatro folhas de uma história criada através da imagem que a professora nos passou. O tempo passou e o tempo me levou ao texto, mas me trouxe uma certeza “ Ser escritor”. Que brega né? Em um mundo onde as pessoas querem ser médicas, advogados ou até políticos. Eu quero ser “Escritor”. Mas é isso que tenho em mente desde aquele texto da branca de neve e os sete anões. Sou um cara comum, não sou melhor e nem pior que ninguém. Tenho minhas falhas é claro. Levo minha vida sozinho em um quarto escuto com o barulho dos carros lá fora. Lá fora tem vida, mas uma vida que não me interessa tanto viver. Prático, mais a vida longe desse mundo cheio de injustiça e crueldade. Isso nem é crítica muito menos elogio a alguém. Na vida tive lá meus caminhos traiçoeiros e também vivi dias de flores sem espinhos. Parece ser fácil a vida quando se tem em mente seu sonho quando criança?, mas é difícil quando você apenas vive, porque seus sonhos morreu a um tempo atrás por descuido ou por cuidar demais. A vida é igual para todo mundo só diferencia e que uns tem maldade no peito, outros carrega jardins de flores, onde sobrevoa borboletas sem destino e sem pouso.”