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A IDEIA de Dario Lamasque era menor, mas cresceu por si. Tomou da atenta imaginação artifícios, dos mistérios universais o desejo de ir além do que se escreve; o desespero pela busca de encontrar nas palavras algo próximo ao que realmente se quer dizer, dentre as alegorias e duplo sentido das letras. O fascínio e o vasto campo que sua imaginação, fervorosa e insistente, oferece. As atenções que a capacidade lhe cobra, o consciente e inconsciente, os mistérios da mente e da alma. Tudo numa solução incalculável, de resultado oculto até que, revelado, destrói parte do que carregamos, trocando por algo que realmente temos que carregar.
Desde que questões e suposições tomaram sua mente e foram incentivadas pelo extraordinário mundo das letras como base expressiva, ele nunca mais teve paz. Porém, essa paz nunca lhe foi necessária. Provavelmente, diante da ausência dela, uma nova razão de ser luziu-lhe a visão pelo desenho das letras, que compõem e transformam. A esperança de poder transformar. Foi para isso que veio... Escrever. Passou a pensar. E se mais tarde outra ideia viesse a fascinar-lhe mais, certamente usaia as letras para dar-lhe a boa nova.
Em suma, O Placebo abre os portais do (s) universo (s) provável (eis) e improvável (eis) de Dário Lamasque. Eles e suas circunstâncias. Um jovem escritor que vai nos despertar (capítulo por capítulo, episódio por episódio) para as grandes incógnitas de lidar com nosso maior mistério: nós mesmos.