Sei pouco de mim pra dizer assim como quem diz verdades absolutas.
Sei apenas que sou os dois gumes da indecisão, pois não sei...
Não sei se vou ou se fico aqui,
Se sou filho do antes, do agora ou depois.
Se sou primo, irmão do sim ou a própria encarnação do não.
Não... eu não sei se sou o perto ou o quase dentro,
O inicio do meio do fim.
Ou mesmo fim do início do meio.
Talvez eu seja dúvidas nascidas nos olhos da minha própria incerteza.
Vejo em mim uma dicotomia humana
Uma parte é viva e a outra apenas cinzas
cinzas daquilo que se queimou nas próprias chamas.