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Perfil

Antevasin. Do sânscrito, aquele que mora na fronteira. Nem lá, nem cá. Nem pronta, nem iniciante. Artista sim, mas de uma arte que se manifesta sob diversas formas. Difícil de me rotular, pois há expressões de mim que são insondáveis, móveis, maleáveis. Entre fronteiras do que se foi e do que ainda será.
O que me define, então? O que eu faço? Faço muitas coisas: pincelo fluidez sobre durezas, rodopio danças dos ventos, moldo massas inertes, cuido com toques, cachimbadas e rezos, empresto meus olhos e minha voz às mensagens de Arcanos milenares, e o que mais minhas mãos, corpo, intelecto e sensibilidade me permitirem. Mas o que sou não se define por tais expressões isoladamente, não tão bem quanto esta palavra antiga - Antevasin - parece caber tão bem neste momento. Sou, portanto, alguém a expressar o que vibra e o que encontra durante este caminhar entre as infinitas fronteiras do viver.