Crio vidas e amo. Ouço músicas e sons. Vejo as paisagens e os personagens pela janela de vidro. Canto e desafino. Escrevo o que penso e nao penso no que escrevo. Falo pouco, rio muito, gargalho, durmo e sonho. Tremo de frio e de medo. Anseio por aprender e ouso ensinar. Como uma coruja, sou discreta e noturna, defensora da cria e sábia... Chamo a mim mesma, bruxa. Por que? Porque sei os caminhos...
A alguns, devo incomodar, a outros, surpreender. Ando a passos lentos e me deixo levar, mas pensam que são passos de gigante.
Acredito em tudo, não duvido de nada, mas tenho a quem seguir. Na escuridão, eu espreito, insegura. Na luz, brilho, faço e aconteço. Dentro de mim, encontro as respostas e, melhor que isso, encontro as perguntas...
Tenho a coragem de uma leoa, mas posso me esconder diante da menor ameaça. Nao me entendo direito, mas só eu me decifro. Busco, procuro e encontro o que quero. Neste momento, só quero escrever e falar de mim. Ventar minhas idéias e considerações a respeito das coisas que vejo e colocar do jeito que vejo.
Sou pequena e querida, valente e atrevida, sou Janete.
(Meus textos sao ficticios. Personagens e situacoes ficticias, embora alguns sejam inspirados em fatos reais acontecidos comigo ou com pessoas que conheco).