Como é bom conseguir externalizar um pensamento pessoal e transcrevê-lo numa linguagem comunicativa. Uma linguagem, que todos consigam entender conjecturas momentâneas de pensamentos que mudam no decorrer do tempo.

Cada vez mais, vejo uma evolução minha com relação ao meu Eu expressivo.

E como é nostálgico viver, escrever, reler e refletir. Tendo a clareza que as coisas mudam, que o tempo passa e que os sentimentos se modificam.

A escrita me traz um resgate, evidencia a prova das minhas mudanças pessoais, que mesmo escrevendo, evidenciando, sinalizando situações, só eu sei dizer da intenção criativa, da inspiração verdadeira, do segredo escancarado do escritor.

Gosto de criar conspirações fantasiosas, fictícias, histórias realistas e irreais, poesias, composições... 

Porém existe um lado meu, que deseja escrever coisas mais obscuras..

Um lado difícil de ser sincera com o Outro e principalmente comigo mesma.

Penso que poderia chamar esse lado, a parte da nossa estrutura psíquica que possui sadismo dentro de si, de fetiche. Que encontra meios de satisfazer desejos inconscientes preso a regras, culturas e moralidades. E os transforma em pensamentos, criações fictícias de pequenas realidades imaginativas e de fácil gozo No caso, consigo liberar qualquer inibição da realidade..

Se em algum momento você entrar em choque lembre-se: A arte sempre causará em nós algum sentimento, até mesmo desconforto.