Comecei a escrever ainda na adolescênsia, sem espectativas, apenas não conseguia expressar meus sentimentos através do simples falar. Escrevi uma carta para uma tia amiga, foi uma explosão de elogios. Ninguém sabia quem eu era, o que existia dentro de mim.
Poderia ficar horas em silencio, isso não me incomodava, entretanto as pessoas em volta, era algo pertubador. Não diferente de outras pessoas, passei por momentos dificeis para mim, e dessas circunstâncias tirei muitas poesias, cheguei a parar de chorar para não esquecer o que considerei poetico, e então escrever. Na verdade eram orações, conversas que eu tinha com Deus. Depois de um longo tempo, me calei, entendi que nada mudaria, até que resolvi que me faz muito bem escrever. Me faz sorrir sem motivo aparente, ter esperança sem promessas, gritar sem incomodar, exagerar , buscar minhas respostas, julgar-me, condenar-me e me perdoar.. olhar o passado do alto da montanha que eu construir, e principalmente confessar-me , desafogar, .....