"Nada sou, além de canalizador de sentimentos e imagens, pelo poder imensurável da palavra, onde veiculo todas as coisas boas originadas do amor. Desde pequenezas, até grandiosidades, que são revestidas por cenários ou vestimentas adequadas a fim de embelezar e propor, à quem os lê, algo bom. Como aves que nascem, crescem, se alimentam de tudo e, após isso, ganham voo. E exploram o imenso céu azul, descobrem as facetas e belezas do mundo. Sou tudo que possa imaginar aos seus olhos. Sou a ternura ou a visceralidade. Sou a calma ou a tormenta. Sou o flerte ou o sexo. Sou a análise ou a ação. Sou o amigo ou quem parte. Sou o consolo ou a lágrima. Sou o abraço ou o beijo. Sou a vida e o que há por trás dela. Sou o filho e o filho do Pai. Sou o amor e acima disso tudo, o amor também. Unificado num só ser. Sou o que sou. Apenas eu, meu eu mesmo, e nada mais. Apenas eu, sem tradução exata. Melhor assim.”
