Caminhando e escrevendo sem pensar, sem pesar, sem penar, apenas alinhavando palavras....
Caminhando e escrevendo, vivendo e verbalizando, tudo ao mesmo tempo agora, toda a eternidade num minuto, cada segundo e seu apocalipse.
Falando de flores e de amores, de rios e tempestades, todas as águas, deixando todas as mágoas eu tudo o que é ruim de fora.
Que tudo dure para sempre, mesmo que isto seja só um minuto e já se mistura no próximo. Rock com tango, samba e fado, todo o word na minha aldeia, toda as estrelas num olhar.
O mar e o suor, tudo no corpo, a química e a energia nuclear do sexo, que exploda, que se tome e se coma, que se entre e se misture, que se ature e se ate com a força máxima de uma abraço.
Cada um na sua e se preserve a raça com consentimento recíproco e o momento sublime será eterno, ou que se use camisinha sempre e está tudo certo: sexo e amor verso e prosa.
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Estou aqui/ camelô das esquinas do Brasil/ expondo meus ais/ peito aberto/ coração/ vísceras/ tudo sobre a banca/ Sucessos e fracassos/ essa é minha parada de sucesso...
Vida, lida, sentimentos, ventos que batem, chuva e suor e coisas que invento... Filtro tudo pelo funil da poesia e outros tratos - magia que decanto por gosto próprio e aflição. O que escrevo não é armadilha de caça, nada além de vida e palavras, é tudo rascunho, sei que falta muita literatura, mas é assim que sai.