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Bio: Alberto dos Anjos Costa, é paulistano do bairro da Moóca na cidade de São Paulo/SP. É Jornalista, Bacharel em Direito e Escritor com quatro livros publicados, os quais são: Estesias Poéticas, Odisseias Poéticas, Filosofias Poéticas e Sinergias Poéticas. Várias de suas poesias foram premiadas em Concursos e Antologias, e o reconhecimento vem através de estrofes elaboradas com prolífico e visceral sentimento.

 O autor Alberto dos Anjos Costa em sua peculiar modéstia, tempestivamente enfatiza que ver o mundo em poesia, é se encantar com o canto dos pássaros; é sentir o pulsar, a vida no verde que contemplamos; é se encantar com o desabrochar de uma rosa; é se extasiar pelo nascer e pôr-do-sol; é se maravilhar pela magnificência do mar e suas ondas; é saborear a brisa e o vento como o sopro divino; é entender as nossas inerentes imperfeições; é vivenciar a vida de forma mais humana e civilizada; é não se martirizar pelas perguntas de onde viemos? porque estamos aqui? para onde vamos?; é entender que o verdadeiro arquiteto do universo até prova em contrário somente pode ser algo que transcende a nós mesmos e que nossa passagem é efêmera e curta e que as ilusões e desilusões que encontramos é prova de evolução espiritual e de relevante aprendizado; é viver intensamente o agora, o presente, pois, o fim é inexorável, e o que todos nós olvidamos é do ciclo imutável, começo, meio e fim e de que o amor é a grande semente que viceja esperança; suprimindo a maldade, eliminando a angústia, fomentando o otimismo, galvanizando a felicidade e promovendo a bondade em nossos corações em ações positivas revestidas da doce e resplandecente poesia.
 
Ver o mundo em poesia é trilhar com a bênção de Deus, num mundo mais ético, mais civilizado, mais humano; valorizando o livre-arbítrio num direcionamento de escolhas mais ponderadas, conscientes e altruísticas; é compreender e entender que cada dia de vida é uma vitória e que a gratidão por estarmos aqui neste paraíso tão repleto de animosidades religiosas e humanas, discórdias, beligerância e guerras, é prova da perseverança que devemos ter e que a poesia neutraliza estes sentimentos tão destrutivos, instituindo o lenitivo no dia-a-dia, reconfortando-nos de que apesar todo negativismo que encontramos em nosso mundo, temos que acreditar sempre que no amanhã haverá o júbilo e a felicidade que tanto esperamos num mundo mais fraterno, mais humilde, mais solidário, mais bondoso e afetuoso; isto não é utopia, mas sim o emergir promovido pela etérea poesia.
 
Ver a vida em poesia é procurarmos conhecer e refletir sobre o nosso mundo de hoje, sobre o ser humano com seus estereótipos, com seus medos interiores, com sua ganância desenfreada, com sua insaciabilidade insana, com seu individualismo execrável, com seu egoísmo estulto, onde despreza o que realmente é importante e entroniza o frívolo, o superficial. Evidentemente o Sistema alicerçado por sofismas também é culpado, pois, com sua demagogia e hipocrisia incentiva a insensibilidade desumana, mostra sua falibilidade inserindo a exclusão social, invertendo valores, priorizando desigualdades e sepultando esperanças. Sistema este que pulveriza a isonomia que deveria existir entre os povos; semeando disputas selvagens e instituindo o ganho do capital como a essência para a própria vida. O Homem é formado pelas circunstâncias e pelo Sistema, e é necessário que essas circunstâncias e o Sistema formem humanamente o Homem. Como podemos nos omitir e fechar os olhos ainda hoje de tantas mortes de crianças em estado de inanição apenas porque sua pele é escura e sua nação é pobre. Se entendêssemos que independente de nossas crenças; de nossas raças; de nossa cor de pele; de nossas diferenças; de nossas bandeiras; de nossas línguas; somos um só povo habitando este planeta, com o mesmo sangue, com a mesma quantidade de ossos, com a mesma quantidade de neurônios, células, moléculas, átomos, com os mesmos desejos e sonhos em busca da sublime felicidade que encontraremos sempre num mundo vivenciado pela singela e abençoada poesia, que faz com que as nefastas paixões humanas sejam diminuídas, esquecidas e eliminadas nesta fantástica Odisseia que é o viver. Enxergar o mundo em poesia é ter fé com os olhos emprestados de Deus.
 
O autor Alberto dos Anjos Costa com a poesia latente em seu espírito contemplativo e seu perspicaz senso de observação e reflexão introspectiva foi audaz em expor seus pensamentos poéticos como escritor; houve a natural temeridade de um neófito autor, a insegurança foi sobrepujada, mas estava ciente de o quão difícil seria este nobilitado desafio em escrever um livro de poesias, o afã de homenagear seus pais, e a vontade de transmitir uma mensagem ao leitor, fez com que o receio fosse suplantado e a pesquisa foi iniciada, precipuamente à força de vontade , inspiração e ideal de deixar um pouco de seus pensamentos, pois, um escritor não revela nada em sua obra, se não se revela a si mesmo, espelhou-se no pai poeta que teve.
 
Desta forma partindo do princípio que a passagem humana pelo paraíso telúrico é efêmera e que contudo uma obra literária se perpetua pelo valor do sentimento emanado pelo autor, conseguiu editar o livro "Filosofias Poéticas", pela Editora Pannartz, contendo 147 páginas, o qual o absorveu de forma enaltecida e inspiradora; dias e noites e madrugadas na pesquisa por palavras, por rimas e na etérea busca da fixação em seu singelo trabalho de conteúdo sincero e real de seus sentimentos, onde o ímpeto, a emoção, o extravasar de seu eu cristalino e verdadeiro e o receio natural por ser seu primeiro trabalho foram acompanhantes de sua obra e preponderantes para sua elaboração. A boa crítica e acolhida positiva de seu primeiro trabalho, trouxe a inspiração para o seu segundo rebento chamado "Odisséias Poéticas", editado pela Editora Mageart, contendo 312 páginas; não foi diferente; o autor agora mais seguro, maduro e ponderado, foi mais incisivo em seus pensamentos poéticos; foi polêmico em alguns temas abordados. Porém, desenvolveu experiência e criteriosidade, depois de exaustivas pesquisas, alicerçadas em estrofes mais elaboradas; nove meses se passaram e o segundo rebento com suas 312 páginas, vicejou. Em ambos os livros o que permeou na obra literária foi a percepção em detalhes subjetivos e objetivos, em acontecimentos cotidianos em nosso dia-a-dia.
 
O autor julga ser um singelo artesão de palavras que com ingente vontade. abnegação, sacrifício e precípua dedicação conseguiu consolidar o seu ideal. Para alcançar o seu escopo na edição de suas obras, o autor salienta as dificuldades encontradas. Primeiramente enfatiza que teve que recorrer a empréstimos financeiros, auxílio de inesquecíveis amigos e venda de alguns bens para editar tais obras; a revisão, capa e divulgação, foram feitas pelo próprio autor, para não inviabilizar o seu projeto da edição de suas obras. Por um ideal as forças se multiplicam; somente um idealista obstinado e que acredita em seu trabalho pode investir tudo em sua obra, faz do impossível o possível para a realização cultural e o afã de levar uma mensagem de esperança, de otimismo, de gratidão, de reflexão e alento aos seus leitores, sem o propósito de almejar lucros financeiros, pois suas obras ainda são vendidas a preço de custo para repor seus gastos; existe até uma parte de sua obra que é reservada para doações para centros de cultura, bibliotecas, centros de leitura e estudos e para a maioria das escolas públicas de São Paulo. É paradoxal que toda esta vitalidade cultural do autor exista num país que na maioria das vezes desprestigia e não valoriza de forma assaz os escritores anônimos que iniciam neste dedicado ofício, esquecendo seus incipientes talentos., ainda não temos a tradição e consciência da grandiosidade poética ao olvidarmos nossos promissores autores poéticos. Mas isto está mudando, pois, vemos hoje o " Clube de Autores " incentivando a nobre arte, motivando escritores que participam de concurso e feiras literárias, incentivando a leitura e valorizando a literatura. Acredito que num futuro não muito distante haverá a globalização cultural que incutirá em cada povo a necessidade da cultura, correndo o risco do povo que não acompanhar este desenvolvimento simplesmente perecer intelectualmente.. Sabemos da linda frase de Monteiro Lobato que " o homem só é eterno quando seu trabalho permanece". Ciente que a unanimidade não existe e que a crítica construtiva fomenta alento para o aperfeiçoamento da obra, o autor ressalta o seu júbilo pela ressonância positiva de seu trabalho, pois, os leitores conseguiram captar a aura de lirismo que o autor procurou transmitir em suas poesias, motivo de imensurável satisfação pela identificação do leitor para com a obra e de grande incentivo para o aprimoramento e continuidade de seu trabalho.
 
O autor adscreve que o escritor que não exalta em seus pensamentos traços autênticos de seu caráter e personalidade, de seu eu interior, com certeza sua obra estará predestinada à superficialidade. Sem máscaras e sem pedantismo, mas revestido da magnânima humildade, o autor Alberto dos Anjos Costa adita que o viver vitorioso é feito de discernir o livre-arbítrio de maneira construtiva, obedecendo a ponderação consciente, pois, se este caminho que seguimos é feito de escolhas, temos que ter a paciência e virtude do aprendizado que estamos dispostos a respeitar e que procurei nestes trabalhos poéticos emanar esmero, acuidade, empatia e a vontade de me aperfeiçoar como ser humano, com pesquisas e respeito às idiossincrasias de todos nós, para que o leitor sinta o prazer em apreciar o labor na emoção poética que despretensiosamente será ofertada à posteridade. O meu muito obrigado a todos!