EDU DIAS
 
                       
 
            Poeta, Cantor, Compositor, Agitador Cultural, nasceu em 12 de setembro de 1962, na cidade de Óbidos/Pa.
 
            Iniciou seus primeiros estudos na terra natal, no Grupo Escolar José Veríssimo e no Colégio Felipe Patroni. Fez o curso de Tipógrafo na Escola São Francisco, da então Prelazia de Óbidos, fundada por Dom Floriano, onde tem seus primeiros contatos com periódicos e passa a conhecer poetas e poesias da literatura brasileira.
 
            Em 1976 muda-se para Belém, ingressa no Colégio Paes de Carvalho e em seguida conclui o curso técnico de Estradas, na antiga Escola Técnica Federal do Pará. Em 1982 ingressa na UFPA, no curso de Letras. Em 1990, concluiu o curso de Direito na UFPa.
 
            Sua trajetória literária se inicia em 1983, com o lançamento do livro, Uma Vida Viver, ainda estudante de Letras, com apresentação de Orlando Cassique. Livro impresso na Gráfica São Francisco de Óbidos, sob a gerência de Juvenal Eliziário.
 
            Depois foi premiado no edital de arte da Semec (Secretaria Municipal de Cultura do Município de Belém) com o livro “De Proa”, lançado em 1985, juntamente com Ângela Maroja e Risoleta Miranda.
 
            Em 1988 publicou “Sinfonia dos Delírios” editado pela gráfica Flor de Geraldo Maranhão.
 
            Em 1989 publicou “A sombra oculta do mistério” prêmio do Edital de Arte da Secult/Pa, junto com os poetas Jorge Andrade, Kildervam Abreu e Márcio Maués.
     
            Novamente, em 1990, foi premiado pelo mesmo edital de arte da Secult/Pa com “Sonhos em Maresias”, junto com Rosely Souza e Fernando Canto, mas não houve a publicação pela promotora do concurso.
 
            Em 1991, publicou “Poemas de amor e outras canções de amar”, editado pela Gráfica Delta, com orelha de capa de Walter Freitas.
 
            Em 1995, publicou “Nas trilhas do pingo d’água,” com apresentação de quarta capa por Ademar Amaral.
 
            Seu mais recente trabalho “Cantigas e Desencantos”,  recebeu em 2006 Menção Honrosa no Concurso Literário da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), livro públicado em 2013.
 
            Eduardo Dias tem poemas publicados na I Antologia de Poetas Paraenses, da Shogun Editora, 1985. No Livro Concurso Literário da Funtelpa/86. Participa também do livro organizado por Olga Savary, Poetas Paraenses, lançado em 2005. Vários de seus poemas foram publicados em O Liberal, Cadernos de Cultura da UFPA, entre outros.
 
           Participou como colaborador da Revista Alternativa carioca Verso & Reverso, da Revista Brasília em 1984.
 
           Embora seja compositor, vários de seus poemas foram musicados por outros artistas, como Ziza Padilha, Enrico di Miceli, Toninho Cunha, Gonzaga Blantz, Celso Lima, Mário Moraes, Pedro Cavalero e Paulo Uchoa.
 
          Como cantor/compositor, foi premiado no Festival de Música do Colégio Salesiano em 1979, Festival da Canção de Abaetetuba, em 1982, Festival da Escola Técnica do Pará, 1983, Festival da FCAP, Festival da UFPA,  Festival do CESEP, em 1984, , Festival do Baixo Amazonas, em Santarém/Pa, 1985,  Festival da canção de Marabá, São Miguel do Guamá, em 1994.
          Lançou seu primeiro disco em 1986, o compacto duplo “Lira d’água”, dentro  do Projeto Pixinguinha, no Ginásio da UFPA.
 
          Em 1991 lança LP Estrela Negra, com participação de João Otaviano Matos e Márcia Aliverti, em 1994 o LP Sarakura-mirá, com participação de Nazinha, em seguida o primeiro CD, Coletânea em 1995, reunindo os 2 LPs lançados anteriormente.
 
          Em 1998, o CD Curumu, com arte de capa de Nina Matos, em 2000, O Canto Obidense, e em 1994, o CD Sabiás & Rouxinóis, reunindo artistas de várias vertentes, interpretando a sua obra, como Vital Lima, Alcyr Guimarães, Coro Cênico da UNAMA, GRUPO Vox Brasilis, Pedrinho Callado, Alexandra Senna, Ana Cristina, Dayse Adário, Jacely Duarte, Lial Bentes, Grupo Frutos do Pará, Ligia Saavedra, e Enrico di Miceli.
 
 
         Em 2005, lança a Coletânea Batuque Amazônico, com renda para o fortalecimento das Rádios Comunitárias no Pará
 
          Em 2006, através da Lei Tó Teixeira, com patrocínio do Banco da Amazônia, lançou o CD “Canto de Várzea”, com participação especial de Alan Carvalho e Marco Monteiro. Nesse ano também se apresenta no Suriname, a convite da Embaixada brasileira naquele país.
 
           Em 2011, lança o CD Tributo ao Carnapauxis, só com músicas de carnaval focadas no carnaval de Óbidos, com músicas para os Blocos Xupa Osso, Unidos do Morro, e Serra da Escama.
 
          Em 2007 participa em São Paulo do Programa Sr. Brasil, na TV Cultura, do apresentador Rolando Boldrin, interpretando as canções Boto Moço (Chico Malta) e Alma Cabocla (Edu Dias e Raimundo Alfaia), todas gravadas no cd Canto de Várzea.
 
          Em 2008 ganha verbete no Livro, Música e Músicos no Pará, do pesquisador Vicente Salles, edição da SECULT/PA.
 
         Como compositor, tem parcerias também com João de Jesus Paes Loureiro, Ruy Barata, Vilar Ferreira, Aníbal Beça, Orlando Cassique, Marilene Castro, José Serra, Edson Coelho, Nathan Castro, Jorge Andrade, e já musicou textos de Manoel Bandeira, Saladino de Brito e Inglês de Souza.
 
         Como agitador cultural, fundou junto com outros artistas da capital, o mais badalado bloco carnavalesco alternativo de Belém, o Bloco do Xiri Relampiando, de vertente temático, engajado na luta contra preconceitos de minorias, assim como questionamentos de ordem político-sociais.
 
            Atuou como Secretário de Cultura do Município de Óbidos de 2009 a janeiro de 2011, onde organizou a Galeria de Filhos Ilustres obidenses, e efetivou o Conselho de Cultura do Patrimônio Arquitetônico de Óbidos.
 
       Para maiores informações a respeito da sua obra, consultar a página www.eduardodiasobidos.com.br.