Sinceramente não sei como falar sobre mim, até porque acho isso chato e me sinto um tanto egocêntrico. Mas não tem jeito, não é? Nada mais que justo vocês conhecerem um pouco melhor esta alma retardada que lhes escreve. Mas como disse, não sei como então ignorem se eu começar me apresentando de um jeito idiota.
Sou W Y. Roses (leia "Dubbie" Y. Roses, ou leia com os olhos mesmo rs) o capitão dos Piratas do Submundo, bando que formei para nos aventurarmos pelos mares da literatura (musiquinha de aventura por favor). A história curta de porque eu escrevo é que estou devendo minha alma à diabólica Marcia Montanini, e estou condenado à escrever até o fim de minha vida para não ser levado para as profundezas do Submundo (sentiram o drama?). Agora, a história longa é o seguinte:
Desde criança sempre tive duas grandes paixões: criar histórias e "brincar" de salvar o mundo, brincar de super herói, cavaleiros, sayajins, que voam, lança poderes e enfrentam monstros. Acho que o primeiro personagem que criei foi a minha querida amiga Super-Formiga (que pretendo um dia apresentar ao mundo. Este planeta precisa conhecê-la!). O problema é que na época eu não sabia escrever então enchia o saco de alguém da família pra escrever o texto nas minhas ilustrações. Sim, eu era uma criança chata, muito chata. E sim, eu ainda sou insuportável, rs.
O tempo passou e continuei com as brincadeiras de heróis e com as histórias. Vieram os Monstrinhos de Pedra, minha imitação de Pokémon (tá, o nome é ridículo, mas eu tinha só 7 anos, me deem um desconto rs), e Dog, o cão ninja que morava numa aldeia e com seus amigos precisava proteger o país de ataques alienígenas. Ironicamente anos mais tarde temos Naruto e Ben 10 por aí, rsrs (embora nenhum deles seja um cachorro).
Mas okay. Eu cresci e não abandonei nenhum dos meus sonhos. Continuei desejando ser escritor, e continuei desejando salvar o mundo, e aqui, eu via que de fato não era imaginação minha. Os monstros eram reais, embora não fossem como eu os imaginava. Os monstros que consomem este mundo são o ódio, a ganância, a ignorância, o preconceito... E eu queria mudar isso tudo. Eu sou bem realista, eu sei que não posso transformar o mundo num paraíso, mas eu sei que posso mudar ao menos uma parte. Eu, como qualquer pessoa, posso mudar o que estiver ao meu alcance, à minha volta. E eu então entendi.
Dizem que nossos sonhos, as nossas ambições, são a nossa missão, inspirada por Deus (independente do nome pelo qual você O chame, ou a religião que siga para se conectar com Ele) em nossos corações. São coisas que geralmente se destacam na infância. Sabe, aquela coisa de querer ser astronauta, pirata, veterinário, estrela do Rock? Então... Só que com o passar dos anos, as pessoas acabam abandonando estes sonhos. Seja por acharem difícil demais, ou por quererem algo que dê mais dinheiro, ou porque a família não concorda... Enfim, os motivos são vários, mas estes sonhos nunca morrem, eles ficam lá dentro, sussurrando bem baixinho, esperando que realizemos. E realizá-los, além de ajudar o mundo de alguma forma, é a única maneira de nos tornar-mos plenamente felizes.
Foi nessa época, quando eu compreendia essas coisas, que conheci um certo anjo que atende pelo nome de Alice Xavier, e que além do apoio monstruoso que sempre me deu, esteve e está sempre do meu lado, desde o tempo em que meus planos ainda eram incrivelmente estúpidos (não que hoje eles não sejam). E então eu escolhi seguir o meu sonho, e o compreendi. Meus sonhos são ser um escritor e tornar o mundo um lugar melhor. Eu posso fazer isso, através de minhas histórias, passando a minha verdade, o que eu acredito que seja certo, o que acredito que este mundo precisa. É o que faço.
Meus dois maiores ídolos da área das histórias são C. S. Lewis e Eiichiro Oda. O primeiro é o eterno Jack, criador de "As Crônicas de Nárnia", que até hoje é a minha série favorita. Nárnia mexe comigo, simplesmente isso. Me traz uma energia incrível e saudosa, de uma terra para a qual pertence meu coração. Lewis é uma alma muito iluminada, e seus livros me ensinaram muito, contribuíram monstruosamente para a formação de meu caráter. E o mesmo vale para Oda, que conheci anos mais tarde, com seu melhor anime do mundo: One Piece!!!!
Oda é outro mestre, simplesmente isso. Muitos criticam seu trabalho, dizem que o desenho é tosco e sem sentido, mas só que assiste sabe a emoção, a alegria, o drama e as valiosas lições que One Piece transmite.
Quando eu crescer, eu quero ser como esses dois, rsrs...
Ah! E vocês devem estar se perguntando: "Por que este idiota usa máscara?". Não, não é pra brincar de herói, embora minha criança interior não tenha me abandonado. Foi outra coisa que aprendi com Lewis e Oda, a não extinguir a nossa criança quando crescemos. Os humanos têm essa mania. Crescem e querem ser "sérios", param de dar atenção à diversão, a nosso lado inocente, ao Amor, as brincadeiras... E não podemos fazer isso. Lewis explica de uma maneira incrível em seu ensaio "Três Maneiras de Escrever para Crianças" onde ele diz que quando era criança gostava de limonada, e que quando cresceu passou a gostar de vinho, mas nem por isso deixou de gostar da limonada. Deu pra sacar????
Oda também mostra isso... Basta observar seu Monkey D. Luffy, rs...
Agora voltando a máscara. As pessoas tendem a se importar demais com as aparências. Elas dão mais valor a imagem, que a mensagem que está sendo transmitida. Por isso gosto de máscaras. Eu quero que os humanos enxerguem o que sou por dentro, e não meu rosto, não o que está por fora. O que importa é a mensagem, não o mensageiro. Mas não, em não ando o tempo todo de máscara, até porque se eu entrar assim na padaria podem pensar que é assalto, rs...
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