Perfil
JORGE LIMA DE MOURA (MOURA LIMA), de Itaberaí, Goiás, 02.12.1950, escreveu, entre outros, “VEREDÃO-CONTOS REGIONAIS E FOLCLORICOS” (1999), com prefácio de Eduardo Campos, “POEMAS ERRANTES” (1972), “SARGENTÃO DO BECO” (1972), “O CAMINHO DAS TROPAS”, “SOLIDÕES DO ARAGUAIA”, "SERRA DOS PILÕES-JAGUNÇOS E TROPEIROS” (Primeiro ROMANCE do Estado do Tocantins-1995), este, com prefácio de Eli Brasiliense, e notas de orelha de Francisco de Brito e posfácio de Messias Tavares. A 3ª edição de SERRA DOS PILÕES, revista, ilustrada e ampliada, teve prefácio de Clóvis Moura (USP) e notas de orelha de Assis Brasil.
Publicou também “MUCUNÃ-CONTOS E LENDAS DO SERTÃO” (2000), com prefácio de Adrião Neto e notas de orelha de José Mendonça Teles. Publicou também “NEGRO D`AGUA-MITOS E LENDAS DO TOCANTINS” (2002), com prefácio de Aluysio Mendonça Sampaio e notas de orelha de Mário Ribeiro Martins.
Editou também “CHÃO DAS CARABINAS-CORONÉIS, PEÕES E BOIADAS” (Romance, 2002), com prefácio de William Palha Dias e notas de orelha de Oton Lustosa. Esta obra foi inspirada no terrível massacre dos BARBOSAS, ocorrido na Vila do Peixe, antigo Norte de Goiás, em 1936, e, só agora resgatado pelo escritor Moura Lima para a literatura brasileira.
Já no ano de 2007, publicou o livro de ensaios “ZÊNITE – A Linguagem dos Trópicos, com prefácio de Francisco Miguel de Moura, apresentação de Mário Martins, e notas de orelha de Adrião Neto.
Filho de Guiomar Rodrigues de Moura (Porangatu) e Conceição Lima de Moura (Igarapava). Neto de Pedro de Moura Alencar (Teresina) e Doralice Rodrigues Prateado (Patos de Minas), lado paterno e materno de Antonio Alves de Lima e Carolina Lazara de Souza (ambos de Buritizal, Igarapava, SP).
Goiano de Itaberaí, nasceu no antigo engenho Capim Puba, na época município da Antiga Vila Boa (Goiás), mas , em razão da dificuldade de acesso, foi registrado em Itaberaí, o povoado de Capelinha (Heitoraí) estava nascendo, o calendário assinalava 2 de dezembro de 1950, hoje Heitoraí. Após os estudos primários em sua terra natal, estudou também em Uruana, Trindade e Itaberaí. Terminou o curso clássico em Goiânia. Começou o curso de Direito, na Faculdade de Anápolis, em 1980, sendo aluno do autor destas notas, mas só concluiu o curso na Faculdade de Direito de Gurupi, Estado do Tocantins, em 1989.
Casou-se com Alvininha Queiroz de Moura, com quem tem os filhos Leonardo Queiroz de Moura e Rodrigo Jorge Queiroz de Moura.
Advogado militante. Pós-Graduado em Língua Portuguesa. Curso de Especialização em Processo Civil. Agrimensor e Técnico em Agropecuária. Funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), onde foi Presidente da Comissão Permanente de Licitação de Terras Devolutas da União, no Norte de Goiás, hoje Tocantins e onde também se aposentou.
Escritor, Poeta, Ensaísta. Pesquisador, Advogado, Agrimensor. Pensador, Ativista, Produtor Cultural. Literato, Cronista, Contista. Administrador, Educador, Ficcionista. Conferencista, Orador, Memorialista. Romancista, Folclorista, Intelectual.
Consignado nos livros, RETRATO DA ACADEMIA TOCANTINENSE DE LETRAS, ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS e ESCRITORES DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins. Presente na ESTANTE DO ESCRITOR GOIANO, do Serviço Social do Comércio e em diferentes antologias de poesia e prosa, dentre outros, “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE ESCRITORES BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS”, de Adrião Neto e “DICIONÁRIO TOCANTINENSE DE TERMOS E EXPRESSÕES AFINS”, de Liberato Póvoa.
Membro fundador da Academia de Letras do Estado do Tocantins, de que foi Vice-Presidente. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Tocantinense, além de outras entidades sociais, culturais e de classe, entre as quais, Ordem dos Advogados do Brasil e União Brasileira de Escritores, além de Conselho de Cultura do tocantins.
Por serviços prestados à cultura brasileira, recebeu, no Auditório da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o título de “PERSONALIDADE CULTURAL”, premiação oriunda da União Brasileira de Escritores do Rio. É estudado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins, bem como do DICIONÁRIO DE FOLCLORISTAS BRASILEIROS, do pernambucano Mário Souto Maior. Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas.
Na Academia Tocantinense de Letras é fundador da Cadeira 15, cujo Patrono é Antonio José de Oliveira. Para esta Cadeira, não foi eleito, mas convidado, tendo tomado posse no dia 02.03.1991, em Porto Nacional, no Colégio Sagrado Coração de Jesus. Diz Moura Lima, em correspondência ao autor destas notas, que para esta Cadeira não foi eleito, mas convidado para a fundação da ATL, pela historiadora Ana Braga, organizadora da reunião preliminar de fundação, conforme telegrama em seu arquivo.
Seu livro de contos “VEREDÃO-CONTOS REGIONAIS E FOLCLÓRICOS”, recebeu no ano 2000, o PRÊMIO MALBA TAHAN, pelo primeiro lugar, entre obras publicadas, no CONCURSO BRASIL 500 ANOS, concedido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro e pela Academia Carioca de Letras.
Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001. É estudioso da Arte Real e recebeu o Grau Máximo da Maçonaria Brasileira, ou seja, o Grau 33, outorgado pelo Supremo Conselho do Brasil, do Grande Oriente do Brasil.
Título de PERSONALIDADE DO SÉCULO, da Academia de Sete Cidades, em Teresina, Piauí. . Recebeu também, o título de - “Cidadão Piauiense” - outorgado pela Assembléia Legislativa do Estado do Piauí, por força do Decreto Legislativo nº.188 de 17/12/2004, numa justa homenagem a sua produção literária tocantinense. Foi homenageado pela UBE-PI, EM 2005, com a Comenda do Mérito “DA COSTA E SILVA”. A Fundação Nordestina de Cordel – FUNCOR – também lhe outorgou, em 2005, o diploma de mérito cultural “Firmino Amaral”, em homenagem a sua produção literária regional e folclórica. Recebeu, no ano 2001, com o livro "Mucunã-Contos e Lendas do Sertão", o Prêmio Nacional Joaquim Norberto, da UBE, Rio. E em 2004, com o livro “NEGRO D`ÁGUA-MITOS E LENDAS DO TOCANTINS” recebeu também o Prêmio Nacional de Folclore GETÚLIO DE ARAÚJO, da UBE, Rio, no Centro Cultural da Academia Brasileira de Letras.
É um colaborador constante de jornais e revistas, onde tem publicado vários artigos, ensaios e crítica literária, pelo Brasil afora. Foi editor de cultural do Jornal Folha da Cidade, de Gurupi-TO. Atualmente, 2005, é editor de cultura da Revista Público, também de Gurupi –T0.
A sua obra é estudada no livro(ensaio)"MOURA LIMA: DO ROMANCE AO CONTO-TRAVESSIA FECUNDA PELOS SERTÕES DE GOIÁS E TOCANTINS", edição 2002, do crítico Francisco Miguel de Moura, da Academia Piauiense de Letras.
Ultimamente (2003), sua obra foi exaustivamente estudada por MOEMA DE CASTRO E SILVA OLIVAL, Professora Emérita da Universidade Federal de Goiás, Doutora em Letras Clássicas e Vernáculas pela Universidade de São Paulo, Crítica Literária. A Professora Moema é Titular da Academia Goiana de Letras, onde ocupa a Cadeira 04, de seu pai, Professor Colemar Natal e Silva, um dos fundadores da instituição, em 29.04.1939, tendo como Patrono da Cadeira, Antônio Félix de Bulhões Jardim. Membro da Academia Brasileira de Filologia.
O trabalho (ensaio) de Moema foi produzido com o título: "MOURA LIMA-A VOZ PONTUAL DA ALMA TOCANTINENSE-ESTUDO-CRÍTICO, HISTÓRICO-BIOGRÁFICO". Editora Cometa/TO/2004.
TESE DE DOUTORADO
Em 2008, Serra dos Pilões, foi alvo de duas “Teses de Doutorado” na Universidade Federal Fluminense-RJ para obtenção do grau de doutor. Sendo a primeira, de doutorado em Estudos de Literatura, da professora Mirian A. Deboni, que contou com a orientação da Profa. Dra.Celia Pedrosa (UFF), e a segunda - Doutorado em Literatura Comparada-, do professor José Manoel Sanches da Cruz, que teve como orientador, o Prof.Dr.Paulo Bezerra, catedrático da UFF-RJ.
O romancista JORGE LIMA DE MOURA (literariamente Moura Lima) nasceu na fazenda Capim-Puba, localizada nas proximidades de um vilarejo denominado Capelinha (hoje Heitoraí), distrito de Itaberaí, situado às margens do rio Uru, extremando com a cidade de Goiás e os sertões do Vale do São Patrício, no Estado de Goiás.
Nessa fazenda e nos arredores do povoado passou a infância e a adolescência, juntamente com seu pai, Guiomar Rodrigues de Moura, natural do Norte de Goiás, antigo Descoberto, hoje Porangatu, e de sua mãe, Conceição Lima de Moura, nascida em Igarapava, São Paulo, tendo sempre presente à avó, Doralice Rodrigues Prateado, e a imagem do avô paterno, Pedro de Moura Alencar, de Chapada do Corisco, Teresina-Piauí.
E, nas palavras do próprio escritor: “Meu avô paterno cruzou esse chão bruto do Nortão de Goiás, hoje Tocantins, provindo do Piauí, nos idos de 1915, no lombo de burro, seguindo pelos trilheiros machucados pelos cascos das tropas e das boiadas, ao tilintar das esporas no arco de ferro, dos cincerros e do estalar da taca, e foi bater com os costados em Descoberto (Porangatu), nas margens do rio do Ouro, onde situou a sua fazenda de gado”.
“Posteriormente, acompanhou o meu bisavô, Coronel José Rodrigues Prateado, de muda para Amaro Leite (Mara Rosa). E ali, nos chapadões e descampados das vertentes do rio Macaco, veio a falecer a 1º de julho de 1923”.
Moura Lima retrata, com orgulho, a sua infância bem vivida, na fazenda Capim-Puba, de seu pai, afirmando: “Nasci na era dos carros de boi, e ali na labuta do dia-a-dia, por aqueles rincões, fui candeeiro de meu pai, por caminhos esbrugados e baixadões”.
Moura Lima com essa bagagem genética tocantinense, tornou-se um dos maiores nomes da literatura regional do Estado, pois com seu romance “Serra dos Pilões Jagunços e Tropeiros”, recebeu os aplausos dos meios intelectuais de Goiás e de grandes nomes da literatura brasileira.
“Serra dos Pilões Jagunços e Tropeiros” foi enviado pela Universidade do Tocantins para Central Connecticut State University (Biblioteca Central de Connecticut U.S.A.), que solicitara ao Governo do Tocantins obras de divulgação sobre o Estado, como também foi para o Japão.
Moura Lima é autor do primeiro romance do Estado do Tocantins “Serra dos Pilões, Jagunços e Tropeiros”. Pesquisador incansável possui um acervo respeitável do que ocorreu nos últimos cem anos, nesta região (Tocantins).
Mergulha sempre na poeira dos arquivos, para resgatar os nossos costumes e tradições. E tem uma particularidade interessante: não é escritor regionalista de gabinete, mas, sim, de campo, pois já andou em toda nossa base territorial e conhece bem nossa fauna, flora e o linguajar do nosso sertanejo, eis que foi Funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), inclusive como Executor de Projetos.
Sentiu de perto o cheiro da terra, dos ribeirões e das nossas matas ciliares. Aí está o segredo da seriedade da criação literária de Moura Lima, que soma aos seus estudos lingüísticos e de semântica o falar vigoroso de nosso sertanejo ao conhecimento, in loco, da nossa realidade histórico-social e antropológica.
É necessário salientar que Moura Lima detém uma relevante folha de serviços prestados ao Tocantins, como servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrário-INCRA, onde foi Executor do Projeto Fundiário de Gurupi, Chefe da Administração e Presidente da Comissão Permanente de Licitação de Terras Devolutas da União, no Estado de Goiás, atuando especialmente na então Região Norte de Goiás, hoje base territorial do Estado do Tocantins.
Pertence à Academia Piauiense de Letras, como membro correspondente. Possui vários artigos publicados em jornais e revistas.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=mariorm ou www.mariomartins.com.br
(Transcrito do Dicionário Biobibliográfico Regional do Brasil, de Mário Ribeiro Martins).
MOURA LIMA: e-mail : j.mouralima@zipmail.com.br