Quem sou eu? Apenas um ser em eterna mutação, que vê na escrita a forma mais libertadora de transpor os sentimentos em Arte. Mas acima de tudo, escrever me liberta, me dá asas, me conforta.
*
Sou catarinense, moro em São Paulo, trabalho como professora de Línguas e escrevo profissional e informalmente. Ambas as formas me seduzem.
Sem mais, deixo que Clarice fale por mim:
"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui."
(Clarice Lispector)