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C. C. Cossa, viu serpenteada a sua existência pela pele da vida, na “Cidade das Acácias” (Maputo), na “Pérola do Índico” (Moçambique), onde, sempre nos domínios da humildade dos “seus”, bebeu da taça da «poesia de viver», tendo, em extensão disso, carcomido inúmeros estiletes de grafite revestidos de madeira, esvaziado “Nilos” e “Nilos” de tinta esferográfica, sangrado os dedos das mãos nos estalos plásticos da compulsiva digitação, criando verdadeiros amontoados de papel machucado, escape pelo qual, através da leitura e da escrita, tem tentado encontrar o sentido da vida.