Meu nome é Leandro Ossaze e eu sou um iludido: acredito na verdade e na doçura das minhas palavras (ainda que volta-e-meia me revolte contra elas) e na possibilidade de alguém concordar comigo sobre isso.
Sou daqueles que embebedam a alma ao ler um grande poeta e que incendeiam o cérebro ao ler um grande romancista. Sou daqueles que acreditam na espontaneidade do espírito em detrimento ao planejamento e controle excessivo da léxica e da estrutura do texto.
Acredito mais nas idéias, menos nas fôrmas.
Tenho certeza que estou errado em quase tudo que falo (assim como de que estou certo em quase tudo que falo), de que a vida é qualquer coisa entre o caos e o nada, e que disso é possível exprimir infinita beleza.
Amo e odeio o mundo, sou feliz e sou triste, sou bonito e sou feio,
Assim como todos nós.
Qualquer dúvida, leiam minha obra.
Abraços de alma, Leandro Ossaze.
"Um perdido no mundo
que tateia às cegas
o tangível e o intangível
à procura da verdade.
Um poeta discreto
que busca no caos
uma flor de lótus
que inebrie sua alma
Um vagabundo qualquer
iluminado com a ilusão
da vida em suas palavras
Que se perde entre textos,
que se encontra entre anseios
que se joga no mar."
"Sou qualquer coisa
entre o vinho e a água,
entre a cerveja e a cachaça,
entre a música e o silêncio,
entre o corpo e a alma."
