Pode ser um escritor qualquer pessoa que tem o poder de segurar um graveto, verde ou tornado-se carvão.
Não importa como se segura esse graveto: com as mãos, com os pés, com a boca ou qualquer membro que lhe seja possível, aí, desliza-o sobre o papel, a areia seca ou molhada, e lentamente a escrita aparece, real ou imaginária, não importa, pois, o que importa de fato, é a escrita.
A terra foi meu primeiro papel, o graveto meu primeiro lápis, aí apareceu a escrita em minha vida.
Adeilde de Oliveira, professora de história no 6° ano do Ensino Fundamental ll.
Um abraço para quem gosta da minha escrita, e para quem não gostar, outro abraço também, leve e reflexivo.