"Às vezes eu me pergunto que diabo de papel estou fazendo aqui.
Não pedi para nascer, não escolhi o meu nome, e tenho um corpo montado com pedaços de avós, fatias de pai e amostras de mãe.
Nas reuniões de família o esporte predileto é dissecar o Frankenstein:
“Os olhos são dos Arruda..." “Os pés lembram os Botelho...” “Tem as mãos do velho Braga!” “... e o nariz é dos Fonseca!”
Certamente o resultado de um tal esquartejamento não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados não inteiram uma pessoa. Sendo assim... eu não sou eu.
Sou outra coisa qualquer: um personagem perfeito para um filme de terror, um andróide, um mutante, um bicho extraterrestre, um berro de puro pavor !
Graças a Deus meu espelho não é daqueles que falam...
Diante dele, com cuidado, posso até reconhecer este rosto que é só meu e sorrir aliviado:
Cheio de cravos e espinhas, pode não ser um modelo de perfeição ou beleza,
mas com certeza é alguém e esse alguém... sou eu, sou eu!"
Um texo que me cativou ja no primeiro verso e que me identifico bastante rs
Por isso decidi colocá-lo aqui. (O Jovem Frank)
Não sei muito bem quem sou, e como sempre digo deixo a seu critério, afinal de contas cada um ja tem o seu preconceito sobre as pessoas e vai desenvolvendo com o tempo!