- A vida real e em preto e branco: Desentendimentos, brigas, reaproximações, reconciliações Terapia, ter a pia repleta de louças e os cães pra lavar Água e respiração, entre braçadas e pernadas alguém se encontrou. Volta de férias, mesa cheia e em ritmo de locomotiva. O funcionário descompassado com a máquina ainda nadando a cavalo marinho, obviamente mais lento que o trem. Vida de casal, construção de idéias, planos para o amanhã. Consertando coisas quebradas, reparando-nos, concertando.
- A vida Matrix, acordado Pseudo-sociopata que adora pornografia e faz confissões a alguém tão pervertido quanto ele Vê luzes, sente odores imaginários, ama filmes sobre garotas e ex-garotas de programas Descreve cenas homossexuais, apesar de ser heterossexual e isto soar como autoafirmação. Ocorridos em cemitérios. Dá saudade e inveja os misantropos.
- A vida em Neverland, sonhando quase sempre acordado Uma festa, a timidez, certo constrangimento: “- Tudo bem? - Vou indo... - E aí? - Ah... então a gente se vê” Então surgem vontades que são realizadas. Ela: Consegue tirar fotos para boas recordações Ele: Derruba tudo que está em cima da mesa do buffet e faz o melhor sexo da vida com ela. Ali, cru, brutal, na frente de todos boquiabertos. A luz apaga, o som abaixa, a festa acaba, orgásmica. Coisa de bêbado. Coisa de perturbado. Pena que não deu né?!