Nasceu num dia chuvoso na cidade de Curitiba, no Paraná. Criado pela mãe, uma mulata do Rio que fugia da iminente conurbação da cidade, cresceu com o dinheiro da pensão do pai, um alemão dono de criações de gado no sul do país.
Após rígida formação num colégio católico da cidade, Alberto foi cursar Direito no Largo São Francisco, em São Paulo. Saxofonista, ganhava alguns trocados na terra da chuva, chegando até formar uma pequena banda, que dissolveu-se por não cair no gosto popular.
Depois de formado, voltou à Curitiba, onde atualmente advoga e escreve. Suas obras incluem, principalmente, contos, dissertações e poesia.
Ácido, Alberto critica o falso moralismo e a hipocrisia que rondam nossa sociedade. Um de seus principais pontos é a defesa do naturalismo que, para ele, é a forma primordial do homem, que permite retornar à essência e encontrar a verdade. Além disso, procura sempre desmistificar o sexo que, para ele, "é uma forma de diversão criativa porque, além de gerar prazer, dá a oportunidade de uma nova vida surgir".
Sofrendo fortes influências científicas e sempre com a idealização do perfeito, a obra de Fitzgerald é, geralmente, romântico-realista, ao expor a podre realidade humana, sempre acompanhada de uma idealização de como as coisas deveriam ser. Suas pautas incluem a contemplação natural e os acontecimentos hodiernos, além de seus vários contos, que vão desde histórias infantis, passando por textos de terror até textos eróticos, que o advogado produz com total maestria.