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Perfil

Sou uma pequena carneira/coruja/pássara/gaivota/golfinha/vaga-lume, andróginofraternal, múltiplo/pensante, homoafetiva, cristã/católica da corrente progressista, feminista, ET vinda da Lua Aquárias,que pertence à Rainha dos Anjos, que tem Ela, a/o Criadora/r, e um monte de criaturas dentro de si, além da solidão, das estrelas e de inúmeras dimensões e imensidões como companheiras. Que se atrai pela Luz da Vela da Amizade, do Amor, da Sabedoria, da Liberdade, Integridade, do Humor que não fere, mas alegra, da Comunhão e Partilha Fraterna, da Sensibilidade, da Poesia, da Gentileza, da Confiança, da Paz. Velas que não quero que se apaguem! Faço parte da família que vive tentando acendê-las e não desistem, mesmo quando alguém as apaga ou tenta apagá-las. Também me atraio pela inteligência, a verdadeira, aquela que integra razão e sentimento (sem separação esquizofrênica), aquela que vive em constante busca, evolução, que deseja a verdade, que tem humildade, que sabe que é só um grãozinho no universo e que deseja servir ao melhor de toda a humanidade.

Sou tímida, desajeitada, meio palhaça, meio patética, metade criança, metade velha,um tanto lunática segundo o que dizem alguns/mas, "louca", segundo outros/as, sonhadora, romântica incorrigível - que sonha com alma-gêmea e tudo, mas não gêmea univiltelina, não exageremos! risos Alma-gêmea fraterna e diversa, semelhante e diferente, duas almas originais misturadas a amor, paixão, carinho, tesão, defeitos, qualidades, doideiras, etc...risos Sou intensa no que penso, sinto, acredito, engatinhando na inteligência emocional/espiritual/intelectual, etc, geralmente mais franca do que devia, quase sempre uma tonta, idiota, retardada em muita coisa, mas juro que não de propósito! Risos
 
Não me considero muito corajosa nem nenhuma fortaleza inexpugnável. A única coragem que tenho é a de expressar o que penso e sinto da forma mais sincera que consigo. Tenho mania de dizer às pessoas que amo que eu as amo. Se não dá pra dizer, escrevo, mas de algum jeito transmito. Tenho mania de muitas vezes sentir o que se passa com elas, de me preocupar mais do que devia com elas, de por vezes me meter onde não fui chamada, de achar que vão entender tudo o que digo ou tento expressar, mesmo que pertençam a mundos ou culturas diferentes, e de me ferrar com problemas de comunicação, que depois fico tentando consertar de algum jeito, nem sempre conseguindo... Mas não recuso ajuda e sugestões! risos Tenho mania extrema de sonhar com outro mundo, de querer conscientizar, de lutar pelos direitos humanos, por transformações de mentalidades, de guerrear contra as guerras, contra a violência, contra a ignorância, a intolerância, os preconceitos, os rótulos, a arrogância...Minhas armas: a ternura, a fé, o humor, as palavras. Pertenço ao mundo das palavras, do pensar, sentir e escrever. Tenho muitos medos e o maior é o medo do próprio medo e de causar medo, de assustar alguém. Tenho incalculáveis imperfeições e algumas qualidades. Muitas vezes meto os pés pelas mãos, atropelo os tempos meus e alheios, caio com o rosto em terra, me meto em vespeiros e saio bastante ferida se alguma vespa pica pessoas que amo ao invés de só a mim.
 
Adoro afeto e carinho. Adoro demonstrações disso, mesmo sendo tímida. Adoro observar pessoas de mãos dadas pelas ruas ou abraçadas, ouvir alguém discursando sobre o quanto tal pessoa é especial pra ela, gente amiga agindo com gentileza, alguém levantando para dar lugar a uma pessoa mais velha. O mundo anda tão cheio de medo da ternura, as pessoas andam tão cheias de medo de confiar, de seguir seus corações... E a vida é tão curta, o tempo é tão rápido! Gosto de confiar nas pessoas e de me dar a conhecer, porque também desejo conhecê-las. Frequentemente sou acusada de me expor demais nisso, mas enganam-se os/as que pensam que não sei o que faço ou os riscos que corro ao me expor. O problema aqui, para mim, sempre foi escolher o que me causaria menor dor e, no caso, como dizia Gandhi, se você quer uma mudança no mundo, tem que começar a ser você essa mudança. Como odeio essa desconfiança que impera nas relações humanas e isso me dói muito mais do que as eventuais "pauladas" que eu possa receber por me expor ou coisa assim, sigo o meu coração. É bem simples até. Quanto às dores do caminho, sou eu quem terei que me virar com elas, então não entendo porque tanta gente se preocupa com isso....risos  Acredito que só quando me dou a conhecer e me interesso em conhecer, o melhor possível, outra pessoa, é que posso contribuir realmente para o estabelecimento do amor, amizade, fraternidade, comunhão verdadeiros, pois não se ama o que não se conhece. Adoro partilhar com gente amiga tudo o que me faz bem, ajuda a crescer, a melhorar. Vivo indicando e presenteando filmes, livros, músicas, etc, que façam parte de meus tesouros, porque tenho vocação pra reparti-los. As vezes sou até chata nisso...risos...Contudo, se deixo de reparti-los, minha consciência pesa. Então, acho que não tenho jeito mesmo.
 
Dificilmente me ofendo ou escandalizo com alguma coisa, ainda asssim, claro que sou humana e por vezes me firo e entristeço muito. Conheço bem a dor e suas nuances, mas felizmente também conheço a alegria e do que ela é capaz. Sou da paz, no entanto, me irrito demais com algumas coisas, especialmente se vejo alguém sofrendo humilhação ou preconceito. Não gosto de brigas nem de deixar ninguém zangado. Nunca sei o que fazer quando alguém se zanga comigo, principalmente se for alguém que eu ame. Geralmente, tenho sempre vontade de abraçar a pessoa nessas horas, o que não é muito sensato quando uma pessoa está com raiva e quase querendo te dar um soco...risos  Por vezes, porém, se precisar brigar, brigo, só que me desgasto demais, fico péssima depois. E no dia seguinte, estando eu certa ou não, lá vou eu tentar fazer as pazes. Nunca consigo ficar de mal ou com raiva por muito tempo. Já tentei, juro! Já tentei só de raiva e mesmo assim não consegui...risos  Logo, não tenho mérito nisso, é só temperamento, acho. Aprendi cedo a rir de mim mesma porque é o único modo de não enlouquecermos nesse planeta e de conseguirmos lidar conosco mesmos/as razoavelmente. Considero que nosso maior inimigo somos nós mesmos/as, por isso não dou muita trela pra essa coisa de inimizade, acho que todos/as nós, em maior ou menor grau somos grandes burros/as emocionais e todos/as, incluindo eu, amigos/as, inimigos/as, ou nem um nem outro/a, somos diversos/as e semelhantes, com um lado lindo e bom e outro um tanto podre (pra dizer o mínimo...rs) E cabe a cada um/a a escolha de que lado alimentar. Além disso, numa família como a minha e numa sociedade como a nossa, que são ambas literalmente um hospício, o rir de mim mesma é um dos modos mais sadios que encontrei de me proteger...
 
Sou muito observadora no que se refere a seres humanos e ao que me parece realmente importante, em compensação no resto sou bem distraída e passo engraçados micos...risos Adoro as boas e prazerosas coisas da vida e nunca tive nada de ascética, o resultado disso é que preciso aprender melhor a virtude da temperança...rs Tenho certa facilidade em me colocar no lugar das outras pessoas, e tento olhar não apenas para o que elas dizem ou fazem, mas para suas intenções e também para as emoções que estavam guiando as intenções, e para o que muitas vezes elas não conseguem dizer. Digo sempre, pra quem me conhece, que as intenções são importantes e as emoções também. As vezes, fazemos ou dizemos coisas que não queríamos, levados/as por emoções, raivas, mágoas ou medos momentâneos e não por nossas verdadeiras intenções ou pelo que realmente desejaria nosso coração. Então é preciso atenção a isso, pra podermos perdoar e pra gente poder cuidar melhor uns/mas dos/as outros, né ? Que mais...sou sensível, choro e rio quando me dá vontade e não sou de dar muita importância ao que os outros pensam quando não me faz o menor sentido. Mas demorei três décadas pra conseguir chorar quando bem entender, então, isso hoje também é uma questão de defesa inexorável dos direitos emocionais de mim mesma. Bom, aqui tem um pouco, só um pouco de mim (afinal, somos universos infinitos a serem explorados) mas penso que dá pra ter um idéia geral.  Carinho, Gi