Sou um eterno sonhador que como o sabiá, as vezes olha o ser humano e com certa tristeza tento cantar para não chorar de desiluzão, pois vejo a ganância e cobiça do homem contemporâneo avançando vorazmente para a liquidação total dos recursos naturais do nosso mundo. Sinto que em breve estaremos enfrentando guerras urbanas por gêneros alimentícios ou água potável, o que parece não demorar tanto para acontecer. O canto do Sabiá afugenta a tristeza de quem sonha e permite continuar a caminhada em busca da esperança.