Escrevo por amor...
Amo transformar coisas do cotidiano em poesia.
Congelar momentos fugazes e singelos. Não em películas, mas em letras.
O poeta traz para o papel aquilo que todos guardam no coração.
Não me julgo poeta pelo estilo literário de meus escritos. Julgo-me poeta pela maneira com que vivo a vida (me desculpem o pleonasmo).
Me recuso a ser um parafuso da "engrenagem". Não gosto da "energia" do dinheiro. Se ficasse rico, ajudaria tanta gente que ficaria pobre. Nobre? Não creio... Anseio apenas amores e amizades sinceras. Exteriorizar minha alma até ao ponto de, estando nua, chamar a atenção de alguém que chora. Talvez consiga transformar algumas lágrimas em risos ou até gargalhadas. Pra mim a "tristeza" é necessária e a "felicidade" apenas passageira. Besteira? Não acho... Apenas falo baixo, o que todo mundo gostaria de gritar. Penso ser possível viver tão intensamente um momento que possa valer mais que uma vida inteira "sem-graça". Onde quero chegar? Lá onde é meu lugar...
João Brasileiro