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Olá, eu sou o Lucas!
(texto original 15.04.96)

Homepage: www.eporfalarpoesias.net

Bem, na verdade eu me chamo Adilson Luiz Garcez de Castro. Lucas é apenas um pseudônimo (mas que em verdade tem vida muito própria...).

Eu nasci em São Luís, no Maranhão, em 14.01.61. Fui para o Rio de Janeiro ainda recém-nascido, onde vivi boa parte da minha vida. Sou um carioca quase legítimo, se levarmos em conta que eu fui gerado de fato lá na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Bem, tanto me orgulha uma cidade quanto a outra. Moro atualmente em Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul. Estou em NH desde 1995.

Sou um capricorniano com 89% de características deste signo. Quem conseguir entender essa afirmação que fiz que me explique, por favor... ). Mas na verdade hoje eu sei mais sobre isso. A verdade é que eu sou capricorniano com ascendente em Libra. Ah! agora sim tudo faz sentido. Esse cidadão pacato com quem os senhores se encontram na rua, comedido, meio sisudo (não, mal-humorado não, meio sério, eu diria) é o Adilson Castro - o capricorniano. Já o poeta, o eterno apaixonado, capaz de loucuras por suas paixões, e que leva o cabrito tantas vezes a "bater o pino", é o Lucas - o libriano. Um caso clássico de dupla personalidade mais ou menos controlada... Não, minha cara senhorita, não se preocupe, eu nunca irei pular no seu pescoço visando a sua jugular, nem tão pouco morderei sua mão se a caso ela me for estendida. Sem pânicos...

Comecei a escrever quando eu tinha por volta dos 12 anos (estou falando de poesias e afins, pois alfabetizado eu já era, ora pois...). Entretanto a primeira coisa que posso considerar como um esboço de poesia surgiu aos 14 anos, sob a influência da leitura da biografia de Artur Schopenhauer, filósofo alemão de cuja filosofia propriamente dita me lembro muito pouco. Me lembro que era bem pessimista e desse modo influenciou-me a tal ponto que não sei ainda como cheguei a idade adulta (para a alegria de alguns e desespero de outros). Creio que mudei de filósofo antes de pensar em suicídio (destino aliás que atingiu o pai do dito cidadão. Mas não creio que tenha sido culpa dele, se não me falha a memória (que muito raramente não falha) o filósofo ainda não o era quando tudo aconteceu (mas dizem as línguas faladeiras que ... ôps... vamos deixar isso de lado).

Felizmente logo em seguida tomei contato com Fernando Pessoa que se não pode ser considerado um modelo de otimismo, não é entretanto tão prejudicial ao fígado...

Por Fernando Pessoa me deixei influenciar (e mesmo se não deixasse eu iria me influenciar) e o considero como uma espécie de tutor poético (com a vantagem de eu nunca ter pago um centavo sequer de honorários) Só não pude absorver dele o talento, pois isso, além de não estar no contrato, é coisa nata nas pessoas, e poucos são os escolhidos pelos deuses da poesia.

Devo confessar que nos último anos fui bastante atraído por Mário Quintana. Talvez até por estar vivendo na sua terra natal. Não, na verdade é mais do que isso. É que é muito forte a poesia de Quintana. Considero-o mesmo o poeta dos poetas, pois ele, mais do que qualquer outro (que eu conheça) soube descrever o sentido de ser poeta.

Estudei muitas coisas na vida e entre tantas coisas a História, um caso de amor não correspondido (sina de poeta). Digo que não é correspondido porque já por 6 vezes estive numa faculdade deste curso, sem conseguir entretanto concluí-lo. Mas como estive bem próximo disso posso me considerar um historiador "honoris-causa" (se bem que o mercado não reconheça esse meu título auto ofertado. Bem, pior para o mercado! (Que pretensioso, não?)).

E já que falei de paixão (pela história), vou aproveitar para confessar outras. Se bem que a maioria seja também não correspondidas: amo meu filhote de paixão e suponho haver correspondência nisso (ufa! só me faltava essa também), gosto de ler, de música (até me arrisco uns acordes de violão, mas só quando estou sozinho, pois prezo muito os ouvidos alheios...). Sou fascinado pelas mulheres (mas nisso quase nunca correspondido - não dá para ser perfeito, eu sei, mas bem que essa relação poderia me ser mais favorável) e amo estar apaixonado (coisa que ultimamente não tem acontecido, infelizmente. Acho que a fonte secou...). Quanto a escrever, é mais do que paixão: é uma necessidade viltal para mim, mesmo que a maioria das vezes só me saiam bobagens. Já a informática, essa não é bem paixão, é um vício cultivado desde 1987, já faz parte do meu dia-a-dia.

Casei aos 27 anos. Aos 30 tornei-me pai de Gabriel Castro, atualmente com 17 anos, sorriso de minha alma e "muso" de algumas poesias. É que nunca encontro palavras para expressar o amor que sinto por esse carinha... mas eu sei que ele sabe que eu o amo muito.

Bem, pelos dados acima entreguei a minha idade, que vai avançando a passos largos...

Atualmente estou separado, livre e desimpedido, ou +/- isso - sim podem e-mail-me à vontade ;o)

Fora a desastrosa passagem pela História (citada acima) eu poderia falar de outras também desastrosas passagens pela Administração e pela Engenharia, pela Ciência da Computação e, pasmem, até pela Enfermagem (1 semestre), isto por causa de uma ex-namorada... ah! eu era muito jovem para amar.... (esta frase que me ocorreu agora não me parece de minha autoria. Acho que é de "O Pequeno Príncipe" (livro que eu aprecio muito, apesar de nunca ter sido miss (nem tentado, isto eu juro), mas não estou bem certo e com muita preguiça para ir me certificar agora...)). Mas vale à pena falar destas experiências acadêmicas? Acho que não.... então não falo.

Acho que esta pequena auto-biografia já basta, principalmente tendo em vista que ninguém me perguntou nada sobre nada mesmo. Mas afinal se alguém chegou a este ponto é porque foi movido por alguma espécie de curiosidade e assim sendo espero tê-la satisfeito. Caso ainda seja necessário qualquer explicação, escreva-me.

Terei muito prazer em contar-lhe em particular o que você desejar saber ainda a meu respeito (não, eu ainda não estou cobrando nada por uma entrevista, mas note bem que eu disse ainda...).

Ah, antes que eu me esqueça, e isto é uma pergunta que sempre me fazem, o Lucas é um pseudônimo criado a partir da junção de duas parte do meu nome. Querem ver? Lu - de Luiz - e Cas de Castro. Pronto! Lucas, o outro eu de mim mesmo (mais uma influência de Pessoa).

Um forte abraço então
(e um beijo às senhoras e senhoritas)
e até sempre,

Lucas