Escrevo sobre o que sinto para não morrer sufocada, silenciada.
Uma brincadeira de dar sentido ao mais profundo sentimento e formar melodias em tom de poesia.
Acessar a voz da intuição, dançar com os dedos e destrancar o baú do meu peito.
Rio que desagua em direção a vastos oceanos e lança chaves em direção a dessensibilização de corpos anestesiados pela apatia de estar vivo, servindo a um sistema opressor.
Minha poesia é sobrevivência, antes de tudo, ato de resistência.