O que me motiva é saber que nada do que escreverei fará diferença na vida de ninguém, que qualquer um que ler passará batido, sem nem sequer notar o que realmente quis dizer -se é que quis dizer algo.
Espero que sintam aversão ao que escrevo, que me odeiem, que me ignorem.
Não sou mais que um ser comum, um merda comum, um Abominável Homem da Terra comum. Não quero ser mais que isso.
Um dos meus filósofos preferidos disse que seu cérebro pertencia ao mundo, eu digo que o meu -como o de qualquer outro 'bípede'- não pertence à ninguém.
