Desde o tempo de minha juventude convivo prazerosamente com um hobby: A fotografia amadora. Clico aquilo que os meus olhos seletivamente focaliza dando preferência à natureza e seus detalhes. A lente é uma extensão da mente observadora: registra um momento e armazena uma historia. A fotografia é uma forma de arte e de poesia. Daí a razão e a pretensão de fazer poesia. Bem, aconteceu por intuição, navegando por este calendário existencial que curtem o meu imaginário, que alimentava meu ego, fazendo envolver-me na alquimia do tempo e do espaço no etéreo átrio da cultura e da arte. Assim sendo, deixei-me levar pelo coração, então pretensiosamente resolvi me tornar um bissexto poeta e um cronista primário. O que parecia um delírio tornou-se realidade, considerando, ainda, a minha vontade de compartilhar meus pensamentos com a cumplicidade de meus amigos poetas. Finalizo, ratifico que o meu amadorismo e minha inspiração bissexta não fica restrito a fotografia, mas também a prosa.