Já fui Marcos Magalhães, Marco Tupinambá, Gê, Ona Gaia, Onna Agaia, Onna Alephe Agaia e novamente, Onna Agaia. Quem eu sou? Vá saber... Mas poeta sim. Tô na estrada de luz da poesia desde 1981, quando comecei a declamar na Cinelândia (Feira da Poesia Independente) no Rio de Janeiro, cidade onde nasci. Em 1983 fui pra Belém ser arqueólogo de profissão, na qual sou mestre e doutor. Como arqueólogo tenho três livros publicados e sou um marginal da ciência, por conta das minhas idéias filosóficas e teorias fora do padrão dos energúmenos acadêmicos de plantão. É o problema de ser cientista-poeta ou poeta-cientista..... A profissão toma muito meu tempo por conta das inúmeras viagens e pesquisas de campo. Mesmo assim o poeta nunca cala. Ao todo já são seis livros individuais (o primeiro foi Naturama, de 1980 e o mais recente é O Sentido do Amor, de 1998). Coletâneas são 13, sendo o primeiro de 1979 (Aço Inox) e o mais recente de 2005 (Luz – Malta de Poetas Folhas & Ervas). Também teve um fanzine, o Xeiro de Terra, publicado ao longo de 1987/8. Em Belém, junto com a Malta de Poetas Folhas & Ervas (Juraci Siqueira, Heliana Barriga, Roseli Souza, Benilton Cruz, Walber Pereira e Edvandro Pessoato) fizemos encontros poéticos (saraus, varais e declamações) regulares em praças, teatros, igrejas, Feiras, procissões, casamentos, protestos, cemitérios, homenagens, banquetes, batuques e bagunças. Montamos sete espetáculos poéticos: com balé, circo, bandas, chuva e incendiários. Bem, quando eu passava pelo Rio, também aprontava: entre vários eventos, os antológicos foram a Poesia na Praça da Universidade. (UFF), 1985; DiabOlices na Praça (Largo do Machado) em 1987 e Poesia nua de Poetas Pelados (Cinelândia), em 1998. Na rede, além de Recanto das Letras, também estou em Blocos,Notivaga (Magriça) e no site http://maltadepoetas.com.