No Reino Celestial de Nirmanarataya
havia muitos dreadlockssativas,
todos a dançar à luz da sombra
da Árvore da Escuridão.
Havia um rio negro de grande extensão
— percorrendo certo ar alegre e adocicado —,
e as ondas surgindo e cessando em Sunya,
a criar paisagem sonoras alternativas,
soavam num ritmo atemporal de Karuna;
e não havia aquelas gangues barulhentas
de motociclistas niilistas do passado retrógrado,
usando camisetas da marca Vimana Inc.,
os desfazedores de cristais,
Pois que não haviam esgotado —
ainda — todos os estoques cúbico-cerebrais.