Obstáculos surgem…
Mas não há caminho que não tenha saída…
Não há tempo que não cure ferida…
Os caminhos se repetem… se repetem…
Até se aprender a contorná-los…
Por enorme que seja a tristeza
E confusa que seja a sua existência,
Não devemos sucumbir à sua frieza.
Pois, a ajuda, mesmo que tardia,
Vem mesmo sem ser pedida…
A solidão, amiga das horas más,
Se combate com amizade,
Que reconstrói seres quebrados,
Por dentro… na mente… no coração…
Cura as cicatrizes… ameniza os estragos…
E relembra que nada… mesmo nada foi em vão…
Por vezes nos trancamos por dentro… em nós,
Não permitindo que, do lado de fora,
A vida nos segure em seu semblante
E nos embale ao som da sua voz…
Por vezes desafinada, mas… aberta à mudança…
Por muito que nos encontremos perdidos,
Há sempre alguém para nos encontrar
E… entre caminhos divididos, por vezes esquecidos,
Nos aponta o caminho a seguir…
Mas… não podemos apenas esperar…
Nos fechar e o sofrimento calar,
Pois, para que esse alguém chegue
E nos salve, devemos aprender a nos dar…
Só existe um caminho sem saída,
Sem retorno e imposto pela vida…
É a morte… mas…
Até essa pode ser combatida!
Resta ir à luta, pois…
Na guerra do Destino, quem luta, vence!...
Em 10.03.2010