Oh! Encontro-me num caos irrefutável.
Que de um dilema faz as minhas emoções.
Que mescla por fim os meus anseios...
Deixando-me perdida em minhas inspirações.
Tento por fim achar-me...
mas tudo é em vão.
Naufragada em meus desejos.
Deixo submerso por fim o meu coração.
Buscar? O quê buscar por fim?
Se tudo parece inatingível.
Barreiras vão se transpondo.
E a solidão fica intransponível
Oh! Caos...bendito? Maldito?
Tudo se confunde por fim...
Já nem sei aonde vou...
Já nem vivo dentro de mim.
Os olhos tornam-se agora turvos.
Mas, neste momento de subversão.
Corrompo os meus dias sofridos.
Numa doce contradição.
Ah! Bendito, maldito amor...
Do meu ser és a razão.
Das minhas páginas por fim escritas.
És a minha mais sublime e sensata emoção.
Insana? Talvez não seja ou seja...
Sei que acho por fim a minha perdição.
Perdendo-me por fim eu me encontro.
Nas fantasias do meu coração...
Nesse caos mórbido em que estou.
Busco um alento em uma rima.
Pois a "Poesia" é um lenitivo, um bálsamo.
É tudo que por fim me anima.