PELOS TRILHOS DA VIDA DESLISANDO / SOU UM TREM CAR

Publicado por: Carlos Aires
Data: 25/08/2008
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

AUTOR: CARLOS AIRES DECLAMADA POR:CARLOS AIRES
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

PELOS TRILHOS DA VIDA DESLISANDO/SOU UM TREM CARREGADO DE SAUDADE

PELOS TRILHOS DA VIDA DESLISANDO/

SOU UM TREM CARREGADO DE SAUDADE...

Nessa estrada sem rumo ou endereço

Transportando pedaços do passado

Meus vagões continuam enfileirados

Estações no trajeto eu desconheço

Fico tão distraído e até me esqueço

De encarar a cruel realidade

Conduzindo essa maquina, na verdade

Sem saber pra onde vou, nem até quando

Pelos trilhos da vida deslisando

Sou um trem carregado de saudade

Vou levando sem nota em meus vagões

Uma carga de magoas e desgosto

O governo não cobra esse imposto

No transporte de tais desilusões

Ainda levo também decepções

Que atingem minha dignidade

Mais parece tormenta ou tempestade

A procela de horrores enfrentando

Pelos trilhos da vida deslisando

Sou um trem carregado de saudade

Se as léguas estão a perder de vista

Numa reta sem ter curva de nível

A tristeza feroz meu combustível

Solidão transformou-se em maquinista

Na esperança que o tempo não insista

Em comigo manter tal crueldade

Só pensando na minha liberdade

Que hoje falta, depois esteja sobrando

Pelos trilhos da vida deslisando

Sou um trem carregado de saudade

Sempre viva mantenho a esperança

Que um dia qualquer tudo isso mude

Peço a Deus que me dê essa virtude

Porque Nele eu tenho confiança

Quem tem fé no Divino só avança

Mesmo a vida não tendo qualidade

Quando apela a Suprema Divindade

Os resquícios do mau, vão se afastando

Pelos trilhos da vida deslisando

Sou um trem carregado de saudade

Carlos Aires, 20/08/2008

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(COMENTÁRIO DO POETA SANDER LEE)

Meu amor me deixou e foi embora

E não quis escutar o meu lamento

O pobre coração ficou sedento

Minha alma evolou-se nessa hora

Ao habitat não voltou até agora

Estou no mar da infelicidade

Tão sozinho em plena tempestade

Com amor e bonança vou sonhando

Pelos trilhos da vida deslizando

Sou um trem carregado de saudade.

Eita, grande poeta Aires,

que poesia "cachorra da mulesta"

Tu botasse pra quebrar o eixo de centro!!!!!!!!!

ENVIADO POR SANDER LEE EM 24/08/2008

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 20/08/2008
Reeditado em 28/08/2008
Código do texto: T1137544
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