Solidão é uma gruta escura e fria
Nas encostas ecoam tristes gritos
De fantasmas solitários, esquisitos
Que vagando procuram companhia
E quem sabe talvez encontre um dia
Um fantasma também da mesma gruta
Que ao longe os gritos lhe escuta
E que juntos acabem essa agonia
Esse bosque tão triste de repente
Transformava-se em algo diferente
Num encontro causando emoção
Se os fantasmas tornarem-se duas vidas
Que em breve, felizes e unidas
Acabarem de vez com a solidão
Autor: Carlos Alberto de oliveira Aires
Carpina – PE 09/01/2008
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