Mamãe hoje habita o mundo da saudade
Sua lembrança a minha alma invade
Por não tê-la mais, aqui perto de mim
E aonde quer mamãe que hoje habite
A sua falta pra mim é sem limite
A sua saudade em meu peito é sem fim.
Se hoje ao lado de Deus faz residência
Como é difícil suportar a sua ausência
Eram tão belos os tempos de outrora
Quando vivia e eu a visitava
Quantos abraços e beijos eu ganhava
Eram tão doces os beijos da senhora.
Hoje a matéria repousa num jazigo
Na fria tumba que ora é o seu abrigo
Que para sempre ali descanse em paz
Se o seu corpo sem vida hoje perece
Sua lembrança tão viva permanece
Não esquecerei de si mamãe! Jamais
O meu desejo de revê-la ainda é tanto
Mas não recorro à tristeza e nem ao pranto
Porque o pranto não lhe foi peculiar
Eu me contenho e deixo a lágrima retida
Porque o choro não fez parte da sua vida
Não gostaria de ver-me a chorar
Descansa em paz mamãe na eternidade
Vou caminhando aqui com a saudade
Contendo o pranto e convivendo com a dor
Mesmo ingerindo esse cálice de amargura
Ao visitar a sua triste sepultura
Deixo-lhe uma rosa demonstrando o meu amor
Dia das mães aproxima-se mãe querida
Que pena! Que não está mais aqui com vida
Pra dar-lhe abraços e beijos, eu bem queria
Mas se com Deus hoje está a sua alma
Resignando mantenho a minha calma
E lhe dedico mamãe minha poesia
Autor: Carlos Alberto de Oliveira Aires
Carpina – PE. 03/05/2008
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