SALMO 25

Publicado por: Silvio Dutra Alves
Data: 09/01/2013
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Créditos

Texto: Silvio Dutra Voz: Silvio Dutra Edição de som: Silvio Dutra Software de edição: Audacity Agradecimentos a nosso Senhor Jesus Cristo
SALMO 25 – Salmo de Davi
 
“A ti, SENHOR, elevo a minha alma. 
Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. 
Com efeito, dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente.
Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas.
Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.
Lembra-te, SENHOR, das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade. Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões.
Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó SENHOR. Bom e reto é o SENHOR, por isso, aponta o caminho aos pecadores.
Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho.
Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos. 
Por causa do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniquidade, que é grande. 
Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher.
Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra. 
A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.
Os meus olhos se elevam continuamente ao SENHOR, pois ele me tirará os pés do laço.
Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito. 
Alivia-me as tribulações do coração; tira-me das minhas angústias.
Considera as minhas aflições e o meu sofrimento e perdoa todos os meus pecados.
Considera os meus inimigos, pois são muitos e me abominam com ódio cruel.
Guarda-me a alma e livra-me; não seja eu envergonhado, pois em ti me refugio. 
Preservem-me a sinceridade e a retidão, porque em ti espero. 
Ó Deus, redime a Israel de todas as suas tribulações.”
 
Comentário:
 
O salmista apela para a bondade e misericórdia do Senhor, porque as conhecia por experiência própria, aplicadas à sua vida, e como se achava debaixo de grande pressão e luta espiritual buscando ter a convicção da sua plena aprovação por parte de Deus, ele se esforça para elevar a sua alma até à Sua presença, declarando a Sua confiança nEle, para que não fosse envergonhado, e nem que os seus inimigos exultassem sobre ele.
Estava convicto de que todos os que esperam de fato no Senhor, com a expectativa de receberem dEle auxílio, e quando não andam procedendo traiçoeiramente sem causa, Ele jamais deixará que sejam envergonhados, mas deixará que isto suceda àqueles que têm um mal proceder.
O desejo do salmista era andar nos caminhos de Deus e por isso Lhe pedia que lhe ensinasse acerca destes caminhos que ele já conhecia, mas sabia que há neles uma profundidade insondável, que só pode ser conhecida, caso nos seja revelada por Deus.
Assim, sabia que havia pecado em sua mocidade fazendo coisas das quais não se lembrava para poder confessá-las agora a Deus, e que também havia transgressões que eram ocultas aos seus olhos, todavia era mui grande e sincero o seu desejo de viver segundo os retos caminhos do Senhor, e por isso lhe pediu que não lhe tratasse conforme estas transgressões, que lhe eram ocultas, mas por causa da Sua própria bondade e misericórdia divinas.
Ele sabia por experiência própria que o Senhor é bom e reto, e assim é dever dos pecadores andarem nos Seus caminhos de retidão, que Ele lhes ensina.
Todavia, é necessário ter o espírito certo para se aprender do Senhor, que nos impõe contrição de coração e pobreza de espírito, para que possa nos encher com o conhecimento da Sua vontade.
Por isso guia na justiça somente os que são humildes, e ensina o seu caminho somente aos mansos, ou seja, aos que são submissos e obedientes à Sua vontade.
Assim, os que guardam a aliança do Senhor, temendo e obedecendo os Seus mandamentos, podem conhecer que os caminhos do Senhor são de misericórdia e verdade. 
Que não há nenhuma mentira ou falsidade no Senhor, e portanto, os Seus filhos devem se despojar de tais pecados inteiramente.
Diante da grandeza da santidade do Senhor e do grande brilho da glória da Sua majestade, nós gritamos como Isaías: “Ai de nós!”, porque ainda que santos, por causa da graça do evangelho, perceberemos que somos pessoas de lábios impuros e que grande é a nossa iniquidade, por mais santos que sejamos, porque enquanto neste mundo, estamos sujeitos à natureza terrena e ao pecado que nos assedia tão de perto, por termos uma tal natureza, ainda que estejamos sinceramente nos despojando dela, para termos ainda mais da nova natureza que recebemos pela fé em Cristo. 
Por isso o Senhor não nos tratará segundo os nossos pecados, ou seja, não se relacionará conosco na base de termos uma completa perfeição em santidade, porque enquanto neste mundo, nenhum dos Seus santos a possuirá, por maior que seja o grau de santificação que possam ter alcançado, então a base da nossa aproximação dEle será sempre por causa da Sua misericórdia, e da obediência perfeita e méritos de Cristo obtidos para nós.
Então o Senhor tomará o nosso sincero desejo de sermos santos, como o próprio fato de estarmos santificados, e nos instruirá no caminho que devemos escolher, enquanto andarmos debaixo do Seu temor.
Estes que são submissos ao Senhor haverão de herdar a terra, e não os violentos e poderosos.
Eles alcançarão a verdadeira prosperidade que consiste no descanso de suas almas.
Somente estes que temem assim ao Senhor, em verdadeiro desejo de cumprir a Sua Palavra, tal como está registrada na Bíblia, e não como nos é ensinada pela conveniência dos homens, ou entendida conforme a nossa própria conveniência, que desfrutarão da Sua intimidade, porque Ele mesmo se manifestará a eles, porque têm o verdadeiro temor da Sua pessoa e vontade.
Estes saberão qual é o caráter da aliança que têm com Deus, na qual Ele é amigo, mas é sobretudo Senhor, e por isso deve ser temido e honrado.
Sabendo disto tudo, o salmista sempre elevava continuamente os seus olhos espirituais ao Senhor, na expectativa de que receberia livramento dEle, de todos os laços que fossem atirados aos seus pés.
Não há Outro que possa nos valer na hora da grande angústia, quando nos sentimos sós e aflitos, não por não termos nenhuma pessoa ao nosso lado, mas porque somente Deus pode nos valer em tais horas, aliviando-nos de todas as tribulações do coração, e livrando a alma da angústia.
Não é porque estejamos em profundezas, que possam ter sido até mesmo ocasionadas por pecados que nos sejam ocultos, que devemos cruzar os braços e esperar que as coisas se resolvam por si mesmas, ou então buscarmos auxílio para nossas almas nos homens.
Não. Um abismo chama outro abismo.
E ninguém além do Senhor pode nos livrar disto, de maneira que é nEle que devemos concentrar todas as nossas expectativas de livramento tal como fazia Davi em seus dias, com humildade, lhe pedindo que perdoasse todos os seus pecados.
Ele pedia a Deus que levasse em conta os inimigos sem conta que ele tinha, justamente pelo fato de amar o Senhor e andar nos Seus caminhos, então ele argumentava com Deus, lhe pedindo que guardasse a sua alma e o livrasse, e que não permitisse que fosse envergonhado porque era nEle, no Senhor, que sempre buscava refúgio.
Ele não queria afinal, como o grande objetivo de toda a Sua busca de Deus, que apenas fosse livrado dos seus inimigos, mas que Ele o preservasse na sinceridade e na retidão.                

 
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/

A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/ 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 29/11/2012
Reeditado em 10/07/2014
Código do texto: T4010383
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