UM BELO EXEMPLO DE VITÓRIA SOBRE A IRA

Publicado por: Silvio Dutra Alves
Data: 22/05/2013
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Créditos

Texto: Henry Brandt Voz: Silvio Dutra Edição de som: Silvio Dutra Software de edição: Audacity
Um Belo Exemplo de Vitória Sobre a Ira

 
Extraído do texto de autoria de Henry Brandt, intitulado Como Enfrentar a Ira.
 
Uma sangrenta guerra civil devastou Uganda. Havia falta de alimentos, de água, de veículos, de gasolina e de roupas. As estradas tinham buracos do tamanho de um carro. Para qualquer lado que olhássemos, víamos somente horrorosas máquinas de guerra: tanques, caminhões, artilharia. Tínhamos que passar por frequentes postos de controle guarnecidos com soldados adolescentes armados. Fomos parados doze vezes enquanto percorríamos os quarenta quilômetros do aeroporto de Entebbe para a cidade capital de Kampala. Cada posto de controle nos fazia abrir as malas para inspeção.
No dia seguinte deveríamos viajar para a cidade de Goma, onde eu iria conduzir uma reunião. Sam, o meu motorista, tinha-se esforçado em vão para encontrar alguma gasolina para o nosso veículo. Estávamos com três horas de atraso quando finalmente Sam me disse que tinha encontrado algum combustível a 30 dólares por 4,5 litros. Nós precisávamos de 67,5 litros, ou seja, o equivalente ao custo total de 450 dólares.
Questionei a nossa ida. Quem iria esperar um preletor estrangeiro com um atraso de três horas? Sam convenceu-me de que devíamos ir. Era uma viagem lenta e aos solavancos, havendo mais postos de controle com soldados pouco amigáveis.
Chegamos a um local de reunião cheio de pessoas. Havia tanto calor e umidade que o ar na sala era quase insuportável. Sentei-me na plataforma, olhando para a audiência. Eu sabia que a maior parte das pessoas tinha fome. Elas estavam miseravelmente vestidas. Eu sabia que ninguém nesta audiência tinha estado em frente de um armário cheio de roupas, escolhendo o que iria vestir. O que é que eu poderia dizer a estas pessoas se eu mesmo nunca sequer tive que preocupar-me com o que comer ou com o que vestir? Eu sabia que muitas destas pessoas tinham sofrido a morte de um familiar. Muitas das suas famílias haviam sido dispersas, algumas tinham fugido para a floresta para evitar serem ceifadas pelas armas de fogo hostis. Orei em silêncio, “Senhor, não sei o que dizer a este povo. Ó Deus, tens que ajudar-me.”
O único pensamento que me veio à mente foi: “Mas o fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23).
Disse-lhes que eu cria que cada um deles poderia ter tudo o que quisesse, como um dom gratuito – uma dádiva. A dádiva era o fruto do Espírito que estava gratuitamente disponível para todos.
Depois da reunião um homem andrajoso aproximou-se de mim. Afirmou que eu parecia estar incerto na minha mensagem. Assegurou-me que o fruto do Espírito estava disponível em Uganda, mas que eu tinha esquecido uma condição importante na minha mensagem. Perguntou-me se eu teria tempo para ir à sua casa, porque ele gostaria de me contar a sua história.
À medida que descíamos uma estrada poeirenta no meio de um calor intenso, ele apontou para uma grande casa, talvez com cinco ou seis dormitórios, no cimo de uma colina. “Esta era a minha casa”, disse ele, “mas os soldados de Idi Amin vieram um dia e ocuparam-na como quartel-general do seu exército. A minha família teve que fugir e hoje vive na floresta. Eu tinha um Mercedes Benz estacionado em frente da minha loja de roupas. Um dia os soldados vieram e levaram o meu carro. Depois tomaram a minha loja.”
Tínhamos caminhado nesta estrada poeirenta ao lado de cabanas de barro com telhados de palha. Chegamos a uma destas casas e ele explicou que era ali que ele morava. Entramos: um quarto escuro, o solo sujo e uma caixa sobre o chão. Conduziu-me para me sentar sobre a caixa. Ele sentou-se na outra extremidade da caixa e continuou a sua história.
“Eu, sentado na minha cadeira”, continuou, “desgastava-me freneticamete sobre o fato de que os soldados houvessem levado o meu carro, o meu negócio, a minha casa e haverem dispersado a minha família. Consumia-me em ódio, amargura e ira.
“Quando fui obrigado a deixar a minha casa, levei uma cadeira. Eu tinha também, uma vaca que necessitava de um pulverizador para moscas. Troquei a minha cadeira pelo pulverizador, mas a vaca morreu. Também tinha um cabrito e troquei-o por algumas sementes para fazer uma horta. Mas não choveu e a minha horta secou. Agora não tenho carro, nem negócio, nem casa, nem família, nem cadeira, nem vaca, nem cabrito, nem horta.
“Um dia, eu estava sentado nesta caixa e pensava que iria explodir de ódio e animosidade. Um homem veio até à minha porta quando eu estava em meio a essa situação. Disse-me que era um missionário e que tinha vindo para me dizer que Deus me amava. Isto foi tudo o que pude ouvir. Deus ama-me? Explodi. Você sabe tudo o que me aconteceu?
“Num acesso de ira, peguei esse homem e o atirei para fora da minha casa. Deus me ama! Eu estava tão enraivecido que mal me podia conter! Para minha surpresa, o homem se levantou e se voltou em minha direção. Fiquei surpreso com o seu arrojo. Ele me disse que tinha vindo para me falar de Jesus e que gostaria de continuar e, me disse, “Deus lhe ama tanto que Ele deu o Seu próprio Filho para morrer por você. Se você Lhe pedir, ele entrará na sua vida e mudará o seu coração.”
“Eu estava furioso! Então, de repente, aquilo que este homem dizia deu-me alguma esperança. Eu precisava de algo e por isso, pedi a Jesus para entrar na minha vida naquele momento. Ele entrou.”
“Agora chego à parte da minha história que tem a ver com a sua mensagem. Eu lhe disse que alguma coisa estava faltando.
“Quando eu pedi a Jesus para entrar na minha vida, eu ainda podia ver a minha casa ocupada por soldados, o meu Mercedes Benz sendo conduzido por soldados, o meu negócio arruinado, a minha família dispersa, sem uma horta e perguntando como iria sobreviver. O meu coração estava ainda cheio de animosidade contra aqueles soldados. Meu novo amigo leu para mim um versículo da Bíblia destinado aos filhos de Deus: ”Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não vos perdoará as vossas ofensas.”’ (Mateus 6: 14-15).
“Foi um raio de luz dentro da completa escuridão! Eu precisava perdoar aqueles soldados. Eu precisava amá-los. De repente, eu queria amá-los. Abri o meu coração e derramei todo o ódio e ira e amargura que tinha armazenado ali. Tudo o que eu queria era o fruto do Espírito no meu coração.”
“Você tem razão,” disse ele. “Todos nós podemos  ter o que quisermos gratuitamente. Mas você tem que cumprir as condições exigidas por Deus. Você tem que perdoar aos homens as suas ofensas.”
O meu novo amigo disse que ele era o homem mais rico em Uganda. Ele tinha sido libertado da carga insuportável do pecado (ódio, ira, amargura) e agora estava rejubilando-se na riqueza ilimitada do fruto do Espírito que apenas Deus podia proporcionar. Quando parti, prometi-lhe que iria partilhar a sua história com outros....

 
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Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/

A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/

A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/ 
 

 
Henry Brandt
Enviado por Silvio Dutra Alves em 22/05/2013
Reeditado em 10/07/2014
Código do texto: T4303094
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