Seus olhos, meus olhos, encontro de olhares,
meninas vulgares,
libidos expostos
nem vejo seu rosto
apenas me encosto
em ti eu não toco
mas te julgo me amares
Suas mãos, minhas mãos,
insistem em tocares
conquistando lugares
onde antes eram vãos
implicante, sigo ao chão
dono e refém, me dizes: - não!
E me deixa te amares
Sua boca, minha boca
e apesar dos pesares
Em desejos milenares
eu te imploro me rouba
te vestindo sem roupa
te enchendo me esvazio
e exausto sorrio
te perdoo por me amares.