Sobre o poema "Cedro de Gaza"

Publicado por: M P Cândido
Data: 11/08/2016
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Áudio, voz e texto de Marcelo Oliveira (Pio Cândido).
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Cedro de Gaza

A flor irascível desabrocha a ermo

Impugna amores vãos

Vão-se promessas e vis desterros

A infinitos rancores senão

A pétala que destila ranhuras

Professa e transgride o perdão

De mentes dementes ignóbil loucura

Fruto perene de breve paixão

Adverso contraste, infeliz cura

Destrói e determina ação

Infelizes, festejam luxúrias

Destarte finita a doce ilusão

Restou-lhes poeira e fúria

Silêncio revolvem aflições

O mundo repulsa doçura

Os ardis de malditos varões

Ó mãe que reina nas alturas

A ti elevo meus olhares

Imaculada que protege e perdura

A quem exalta nos altares

Perdoai, ó Pai, o ódio conosco

Os surdos que recusam Vossa voz

A mim, miserável desgosto

O Amor que ab-rogas deposto

Senhor, rogai por nós.

M P Cândido
Enviado por M P Cândido em 11/08/2016
Reeditado em 14/08/2016
Código do texto: T5725797
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