O Novo Brasil Léo Pajeú e ChicoDoCrato

Publicado por: Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Data: 20/02/2017
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

O NOVO BRASIL -ChicoDoCrato e Léo Pajeú ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, Sintetizador, Arranjo, Mixagem e adaptação do Cordel de Léo Pajeú. http://www.recantodasletras.com.br/... Audacity 080 Ritmo 068+50 em Mí-. Gravação caseira. Gravar em estúdio. Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão. A proteção anticópia é ativada.
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O NOVO BRASIL -ChicoDoCrato e Léo Bargom ou Noël Semog

ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, Sintetizador, Arranjo, Mixagem e adaptação do Cordel de Léo Bargom ou Noël Semog.

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Audacity 080 Ritmo 068+50 em Mí-. Gravação caseira. Gravar em estúdio.

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Todo mundo foi avisado

Da situação do Brasil

Mas, o povo desavisado

Fingiu que não viu

Havia elite por todo lado

Almejando o poder

Um golpe bem planejado

Assim, meio sem querer

É a desculpa do principado

Para assumir o poder

Agora os golpistas cercaram

O nosso belo céu de anil

Em alqueires marcaram

A terra crua e outras mil

O trabalhador será escravo

E o pobre um reles servil

Vão lotear todo o estado

E vão privatizar o Brasil

Não haverá agora direito

Em cada canto um prefeito

Talvez você não queira

Mas é a situação do Brasil

Daqui pra frente essa eira

E um presidente imbecil

A elite no poder, a rasteira

O pobre sem comer pernil

Vai ser sem que você queira

Vinte anos de recessão e funil

Não adianta pensar besteira

Nem querer pegar o fuzil

Assim será o novo Brasil

Um gigante adormecido

Um povo meio esquecido

O trabalhador que sumiu

Um salário, uma miséria

A carestia que nunca se viu

O humano só uma matéria

Na mão do empresário vil

O coração só uma artéria

E a morte à espreita gentil

Perceba, ninguém mais viu

Os bates panelas nas janelas

Uma manifestação inútil

Outros tempos eram elas

Que se diziam todos varonil

Agora estão em suas celas

Não gritam mais pelo o Brasil

Causaram todas as mazelas

Se esconderam em um covil

Como escravos nas senzalas

Outros que também sumiram

Foram os coxinhas imbecis

Outros tempos eles se uniram

Dizem, querendo outros brasis

Mas agora se acovardaram

Sumindo das mídias infantis

Eram tantas as baboseiras

Escreviam esses coxinhas

Só falavam em muitas asneiras

Junto com as patricinhas

Também sumiram os filhos

Do tal pato grande amarelo

Queriam o Brasil nos trilhos

Diziam em um tom paralelo

Eram pagos por empresários

E gritavam palavras de ordem

Agora não passam de ssalafrários

Depois de toda essa desordem

Trabalhadores sem salários

A elite passando as ordens

Agora estamos vendo o país

Passando por tantos apuros

Nossa língua não é mais raiz

Estamos atolados em juros

O inglês agora é obrigatório

O juro embutido em conteúdo

O black friday leva o salário

Nas lojas vejo Sale em tudo

Parece que estou noutro país

Olhando todo mundo mudo

Como agora me entristeço

Vendo criar esse novo Brasil

Rezei dedilhando um terço

Com reza forte a Deus gentil

Será que ainda tem jeito

De mudar essa pobre nação

Tirar essa minha dor do peito

Fazer bater forte meu coração

E que voltemos a ter direito

A um Brasil puro sem delação

ChicoDoCrato e Léo Bargon e Noél Semog
Enviado por ChicoDoCrato em 20/02/2017
Reeditado em 20/09/2021
Código do texto: T5918493
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