Também em áudio.
Quando distante do ninho
É aí que saudade aflora
Quando nos falta um carinho
Quando a tristeza vigora
Ardendo por um abraço
A dor não vai mais embora
Quebram-se todos os laços
E o homem que é homem chora
É quando se perde o sono
E uma aflição sem nome
Vem com uma força tamanha
Que fere, marca e consome.
E quando explode no peito
É pra sangrar vida afora
Daí que não tem mais jeito
E o homem que é homem chora.
Se o que restou na lembrança
Morre no tempo ou na taça
Quando se esvai na fumaça
A derradeira esperança
Fica no peito um vazio
E a solidão que devora
Cortando com sangue frio
E o homem que é homem chora...