A Surpreendente vitória do Primeiro-Ministro Antônio Costa

A Surpreendente Vitória do Primeiro-Ministro Antônio Costa

Eleições legislativas em Portugal garantem não só a vitória de Antônio Costa mas também

a conquista da maioria absoluta no Parlamento.

Isto se parece com um Cheque em branco que o povo português colocou nas mãos deste

Primeiro-Ministro e do Parlamento.

Uma aposta na estabilidade do país. Todos torcem pelo bom resultado, por uma feliz gestão, que no final do mandato a maioria diga: valeu a pena.

O discurso da vitória do Primeiro Ministro Antônio Costa assim como a conquista da

Maioria absoluta no parlamento mostrou-se um discurso que aponta para políticas públicas

voltadas para o povo português que colocam o ser humano no centro das preocupações,

“ A maioria absoluta não é um poder absoluto, não é governar sozinho”

“governar é para com e com todos os portugueses. Essa será uma maioria de diálogo com todas as forças políticas que representam na Assembléia da República os portugueses na sua generalidade” . Estas afirmações, a se confirmarem, acenam para um governo que pretende conciliar ideologias, administrar com diplomacia e boa vontade oposições que venham a surgir durante a sua gestão.

Portugal está cada vez mais a se afirmar como um país seguro para se investir, bom para se viver. O povo aprendeu a duras penas a enfrentar tempestades vindas dos invernos rigorosos e de governos que nada faziam para aliviar o sofrimento do povo. Aprendeu a superar a pobreza, a miséria, a triste sorte, realmente este povo não é mais o mesmo, qualquer forma de

Governo tem que saber disso, tem que adequar o seu pensar, a sua forma de governar à mentalidade que graça na praça. Sim, agora “ governar é para todos e com todos” a mentalidade mudou, há muita coisa que se pode fazer para melhorar cada vez mais a vida de quem ainda aposta neste “ lindo Portugal”, pode dizer-se que é um povo cosmopolita: quem não saiu tem alguém na família que imigrou, virou cidadão do mundo, aprendeu outras formas de viver, de ser, aprendeu a não aceitar a vida que lhe mostravam. A se revoltar se preciso for, e na impossibilidade de vitória, fugir dali, de navio, de avião, a salto, como fosse possível. Quem ficou acabou aprendendo junto, então governar Portugal hoje requer tudo que o Sr. Primeiro-Ministro bem disse e muito mais. Não pode ser um partido de esquerda como a esquerda manda, nem de direita como a direita preconiza, tem que ser conciliador, olhar bem para a raiz dos problemas que a nação enfrenta, ouvir o povo como quem ouve aquela máxima: “a voz do povo é a voz de Deus”, são gritos da alma presos na garganta sufocando a vida.

Diz ainda querer e se esforçar para que o diálogo e esforço mútuo sejam a tônica que vai

nortear a conduta das forças políticas que representam na Assembléia da República o povo português na sua generalidade, ou seja, governar para todos. Que assim seja!

Que a esta tônica se junte outra “ agregar” agregar valores que ajudem o povo português

a sentir orgulho da pátria, orgulho de ser português, orgulho de pertencer a uma nação que erradicou a pobreza física e cultural, que valoriza a sua pátria e por onde vai leva consigo este orgulho de pertencer a uma nação que não se verga, e não desiste de pleitear melhorias que

preservem a natureza e o direito de sonhar com um Portugal cada vez melhor para as crianças, para os jovens, para os adultos e para uma velhice amparada, vivida com dignidade e respeito,

que nenhum idoso em Portugal precise passar pelo teste da humildade. Que seja, além de tudo, se não a melhor idade, um tempo atemporal que seja especial enquanto dure.

Lita Moniz