Escrevendo sobre o que não Domino
"O mundo é um lugar perigoso para se viver, não porque as pessoas são más; mas porque não fazem nada quanto a isso" - Einstein
Vamos falar de amor?
Poderia até tentar, mas como falar daquilo que cada um define, mensura e ama à sua maneira. Melhor papearmos sobre o que não é amor, por sinal, "Amar não é..." foi tema do primeiro vestibular que prestei. Na ocasião, confundindo amor com desamor, fui pessimamente mal na redação; afinal, era um tempo que não havia tanta atrocidade, tanto caos, tanta indiferença; sobretudo, era um tempo de flores roubadas e menos balas perdidas, daí não havia tanta coisa para escrever sobre o que não é amor.
Então, baseado nessa condicionante, Eu sabia e deixei de saber o que é amor? Comparar os tempos, tomando como referência o contexto histórico, sempre geram perguntas capiciosas; ademais, em solo árido, o amor é indecifrável.
Uma coisa é certa: o amor que praticam por aí, não me apraz; no entanto, cato uma latinha aqui, esbarro em outra ali, coleto outra acolá. E vou juntando latinhas, cuja finalidade é levá-las ao ponto de coleta, para que vendam-as e levante fundos para compra de pequenas coisas para o asilo; lar que abriga mais de 30 idosos. Feita a tarefa, alguém sensato diz: "obrigado, servirá para comprar pães para os velhinhos. Deus te recompense". E se a recompensa não for em dinheiro, certamente será em inteligência e saúde; o que me basta.
No ecossistema humano, os personagens podem enganar, omitir e mentir, mas os fatos advindos das atitudes dEles não enganam; não omitem; não mentem.
Um Ser espiritualmente evoluído, disse que o que fosse ofertado com a mão direita, a esquerda não deveria tomar ciência. Em concordância, não citei o exemplo acima no sentido que ser reconhecido como Bom Samaritano ou um Ser Generoso de boas obras; mas para provar que diante dos que muito falam para nada fazer, Eu sobressaio; fato que me leva crer que sou mais prestável que os que não fazem nada; e quando comparado com os que fazem, com os que trabalham laboriosamente para o ambiente o qual está inserido, sou pequeno, miúdo, um quase nada fim de feira.
Por saber e praticar o amor, os que fazem, amam! E se para defender essa tese, tive que comparar os tempos, recorrer aos feitos de um e outro, foi assistindo 3 vezes o documentário postado, que cheguei a conclusão.
Certamente para os personagens do documentário, amar e ser amado demanda desprendimento, inclusive desprendimento de quem Eles amaram; afinal, trabalharam arduamente para curá-los das dores das doenças e feridas, para que readiquirissem autoestima e posteriormente, para que Eles se sentissem amados, devolvê-los à Natureza.
Fino trato, amistosidade, cuidar, fazer o bem sem olhar quem, alimentar e liberdade: há amor maior que isso? Creio que não, mas se houver, diga-me, pois preciso prestar novo vestibular para o curso "Vivendo, aprendendo e amando", na Universidade de Vida Universal!?
Quem sabe depois de passar por muitos estágios avançados, Eu consiga escrever uma redação de, no máximo 30 linhas, cuja fonte de leitura para elucidar a dissertação, será: "amar é". Motivos para o sucesso, não faltam.