Eu fechei as portas pra você, não ousa a entrar em minha casa, eu quero distância de você, afaste-se de mim, não quero sair pelas ruas para você não me agarrar, me escondo de você, driblo a suas  investidas.
Vá procurar outros pulmões, escolha esses que tanto facilitam sua contaminação, lhe dando oportunidades,  o meu não lhe está servido, eu preciso dele para respirar, minha vida e meu coração estão ligado nele.
Meu pulmão é sadio, não tem nenhuma impureza, não tenho vícios,  sempre zelei por esse órgão, vivi longe da poluição, o meu respirar é saudável, nem fumaças de queimadas me precipitou, minhas vias respiratórias é só minha dês da época que eu estive no ventre de minha mãe.
Não me venhas enganar com esse seu jeitão oriental, eu te conheço muito bem, você não vai atacar meus órgãos, porque não vou lhe dar a mínima chance, estou muito bem, até a diabetes que nesses dias media em altas, agora minha glicemia está sobre controle fortalecendo meu organismo para as batalhas diárias.
Convido todos a nos unirmos para vencermos essa guerra invisível, creio que essa tempestade não demorará, que o calor do nosso povo expulsará  esse membro dos vírus corona.
Logo um novo sol brilhará tudo voltará no normal, os meus portões estarão abertos, minhas portas se abriram para meus amigos e vizinhos, de minha janela meus horizontes estarão mais radiante, quando chegar o inverno muitas chuvas lavaram todas lágrimas do sofrimento desse povo tão festeiros e bem humorados até nos momento difíceis.
Hoje  29 de março de 2020 – Antonio Herrero Portilho.
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 29/03/2020
Reeditado em 07/10/2021
Código do texto: T6900314
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